31.08.07
Escrevi pouco esta semana. Há uma razão particularmente forte, o pc morreu, entregou a alma ao criador. Escrevo agora de um novinho em folha. Quando um tipo pensa que poupou algum...lá aparece um gasto que não estava nas contas....
Todos aqui sabem que nunca gostei do Pepe. Não é por ser brasileiro que estou contra a sua participação na selecção, é porque acho que não traz nada de novo, é um jogador feito pelos jornais (ainda bem porque de outra maneira não nos teriam dado 30 milhões) e que não merece roubar lugar a um português...mas enfim... Ao menos lesionou-se, desculpem lá, e não participa já nestes dois jogos.
O grupo do Porto parece-me acessível. Demasiado. O problema do Porto é ter o Jesualdo como treinador. Ainda que o grupo seja acessível parece-me que teremos sorte em ir à UEFA. Mas não sei se o Jesualdo vai inventar mais alguma coisa até lá. Palpita-me que o Tarik estará fora dos próximos jogos. Foi, para mim, o melhor jogador em campo, mas isso deve ter parecido demasiado a Jesualdo. O tipo ainda marcava um golo, e depois? Tinha de o meter a jogar?
A 5ª série de West Wing não é, na realidade, má! É na verdade melhor, bem melhor, do que pensava. Tinha ouvido dizer tão mal...
Mas...não é igual às 4 séries anteriores. Percebe-se o rombo que foi a saída de Sorkin, criador, como argumentista principal. Nota-se uma certa tentativa de copiar, que por vezes consegue, a forma, os trejeitos, o humor, mas fica sempre aquém. Há um gosto esquisito a qualquer coisa, é a contrafacção. Nos episódios finais, desiste e abre novos caminhos.
Concluindo e voltano ao mesmo, não é má, mas também não é tão boa. Nunca o poderia ser.
Avé, Aaron Sorkin.
publicado por wherewego às 01:31

28.08.07


A Última Legião é um enorme despedício. De talento, dinheiro, forças artísticas diversas e sei lá mais o quê. O filme tem mais música por segundo que a maior parte dos filmes musicais, e decididamente que um filme indiano normal. Não, eu até gostava, mas não estou a exagerar. Parece que toda e qualquer cena tem de ser musicada, a determinada altura irrita.

Depois, como esperar que um realizador habituado aos sets de Hercules, Xena, Mortal Combat e Dragonheart (a sequela) não faça um filme que vai buscar ideias a estes filmes e séries?
O problema é que a determinada altura até queria gostar do filme, sempre gostei de filmes de aventuras, e este fez-me lembrar os que eu gostava de ver e que se faziam. Muita porrada e pouco sangue, mas muitos Arrrgs em compensação. Muito sentido de humor, por vezes escusado, um filme pouco realista, com muitqa tensão sexual, bem alguma, eles queriam mais, mas.... a rapariga tenta.
Colin Firth e Ben Kingsley a serem desperdiçados por completo e Aishwarya Rai a brilhar, no contexto do filme claro.
Um filme para fãs de filmes com aventura, sem sentido crítico algum, e com vontade para rir e desligar os neurónios durante algum tempo.

5/10





Consegui finalmente ver um dos sucessos de verão, Transformers. E não o achei tão mau como o tinham pintado. Atenção, o filme é baseado numa série de desenhos animados, para crianças e dos anos 80, foi feito para render dinheiro, e é lançado no Verão. Estavam à espera do quê?


Ri-me, achei que dentro do estilo há pior, e diverti-me. A segunda parte do filme decaiu um pouco, achei-o mais leve do que poderia ter sido, mas todo o filme é assim. Há muitas mortes, mas quase sangue algum. Os heróis não morrem, nem ficam muito feridos. Mas não me queixo, era assim nos desenhos animados!


6.5/10







publicado por wherewego às 17:09



Como pode um filme de "terror" ser tão poético? Tão humano, tão libertador?
E ao mesmo tempo ter uma capa/poster tão horrível?
Não me sinto capaz de responder a tal pergunta.
O cinema de terror asiático tem-me surpreendido, e não tanto pelo "gore" da coisa. Os últimos que vi e gostei foram The Ring e este The Eye. O primeiro menos assustador do que esperava, mas que trabalha muito bem ao nível psicológico, principalmente depois do filme terminar. Assutei-me mais depois do que durante o filme.
Este The Eye relembra-nos O 6º Sentido, já que a temática é a mesma. Uma rapariga cega recebe um transplante de córnea, e enquanto recupera a visão e da operação apercebe-se que vê coisas que mais ninguém vê, she sees dead people.......
Mas, onde O 6º Sentido aposta no suspense e no salto do espectador, The Eye, sem perder estes aspectos aposta numa sensibilidade um pouco maior. The Eye é poético, sensível, mais humano, apostando na relação entre mortos e quem os vê, e na progressiva aceitação destes, ainda que com piores actores (ou pelo menos não tão bons), embora a actriz principal seja bastante convincente no papel. The Eye começa pelo susto, mas vai-se concretizando como um filme dramático, que aposta na descoberta do eu, na paz interior, na aceitação e no amor.
The Eye surpreendeu-me, e não o encaro propriamente como um filme de terror. Assusta, mas é mais do que um produto para molhar calças.
Onde The Ring me deixava uma sensação de impaciência e intraquilidade no final, este The Eye vai-nos tranquilizando à medida que o vamos vendo.
Gostei bastante deste filme, recomendo vivamente. Mesmo aos que não gostam de cinema asiático e principalmente aos fãs de 6º Sentido.
8/10
publicado por wherewego às 11:13

26.08.07
Realmente tirar o único tipo que mexeu com o jogo na primeira parte parece-me lógico.
Uma substituição à Scolari, sai o mais novo.
Tarik em vez de Lisandro...
Boa, Jesualdo.
Primeiro remate do Postiga. Porque é que não jogou de início?
ah! Coragem...
publicado por wherewego às 21:58

Em 10 anos de derbys o Porto apenas perdeu uma vez para o Sporting, em casa.
O ano passado, com Jesualdo à frente do SCP.
Um treinador medíocre e com bafo não se atreveria a falar de coragem, Jesualdo fê-lo.
A ver por quantos é que perde hoje.
Além do bafo é míope.

PS. Se o Porto não foi durante a ponta final da época, e está a ser neste início de época, Quaresma e mais dez o que é então?
publicado por wherewego às 19:56

25.08.07
O Reino de Deus está dentro de nós, crentes. tudo o que precisamos é desacelerar o tempo humano e tirar tempo para ouvir. Deus está lá todo o tempo.
publicado por wherewego às 11:11

Qual foi a verdade básica que libertou Mª Madalena?
O reconhecimento que Deus a ama com um amor extraordinário. Ora, esse dom - não a cognição intelectual, mas a consciência da sua experiência - é mediado pelo Espírito do Cristo crucificado. A experiência pessoal viva do amor de Jesus Cristo é o poder e a sabedoria que ilumina, transforma e transfigura Mª MAdalena.
Brennan Manning - Convite à Loucura (adaptado)
publicado por wherewego às 11:07

24.08.07
Ontem convenceram-me a ver este filme. Inicialmente trouxe à discussão o meu descontentamento para com dois dos actores (Kevin Costner e Demi Moore), mas face à ausência de oferta ainda não vista ou que algum de nós quisesse ver...
A história anda à volta de Mr. Brooks, homem de sucesso, que mata por vício (a analogia é feita com o alcoolismo, já que a personagem frequente um grupo de alcoólicos anónimos). No último assassínio que comete é fotografado e chantageado pela testemunha para o levar num próximo e breve assassínio.
Para além desta linha narrativa temos o regresso da filha, grávida, a casa e a caça que lhe é feita por uma detective em processo de divórcio.
Para mim o filme comete o erro de ter lá dentro três filmes, é demasiada história junta, ainda que o resultado final seja melhor do que os primeiros 40 minutos pareciam almejar.
De qualquer modo, e dentro da trama não há grandes surpresas, ainda que pelo trailer possamos nos surpreender com uma ou duas cenas.
O filme vale, para mim, por William Hurt que interpreta o subconsciente/outra personalidade/alter-ego (o que lhe quiserem chamar) de Mr. Brooks, há também um certo humor negro que é do meu agrado e o final, ainda que previsível, é minimamente perturbador, não para nós mas para a personagem principal, agrada-me a dúvida final.
Ainda assim, falta um bom bocado para ser um grande filme, mas dos últimos que vi com Kevin Costner até é dos que se vê melhor, se bem que podem esperar pelo DVD.

6/10
publicado por wherewego às 21:00

Jesualdo Ferreira pede coragem ao árbitro do jogo de Domingo.
Aproveito para pedir a Jesualdo Ferreira coragem, já que nos jogos com SLB e SCP o ano passado ficou a imagem de um treinador que não queria ganhar. Contra o SCp apanhámos sempre um banho de bola, contra o Benfica nunca quisemos ganhar, mesmo na primeira volta quando ganhávamos 2-0 e não perdemos por milagre.
Já agora senhor Jesualdo um cadito de coragem não fazia mal.
Pode ser?
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publicado por wherewego às 19:33


Começo agora por começar a fazer alguns pequenos apontamentos dos meus DVDS. Por nenhuma ordem especial, ou melhor, pela oportunidade que tenho em os (re)ver.

A Lista é longa, comecemos por um francês.



Uma das coisas que mais prazer me dá é conferir a forma como se constrói um texto, a disposição de argumentos e o ponto de vista. O ponto de vista é essencial para determinado texto.

Penso que uma das razões que me levou a distanciar um pouco (cada vez mais, fiquei engasgado na 6ª Série) de 24 tem a ver com a míriade de traidores que podemos encontrar no CTU, na Administração Americana, etc. Serão traições a mais para quem, como eu, é agarrado a West Wing. São duas visões demasiado opostas, e que a determinado momento cansaram-me em relação a uma das séries (neste caso a de 24). Ainda que me tenha aguentado, vibrado e delirado com 4 séries, a partir da 5ª...



Tudo isto para falar de espiões. Devo ter visto todos os filmes de James Bond, e já não sei o que mais me fascinava. Se a ideia de ser um espião, se as mulheres à volta, se o perigo...os carros nunca me fascinaram, nem os de topo de gama. A partir de Timothy Dalton os 007 deixaram de exercer o mesmo fascínio. Gostei de Casino Royal, mas não o encaro como um 007.

Avançando.

Descobri há uns meses a excelente série (qualquer superlativo usado aqui perde-se) inglesa Spooks. Spooks retrata o mundo dos espiões do MI5. Os episódios são actuais, alguns proféticos mesmo, e a vida íntima das personagens minimamente detalhada. Graças a Deus que é uma série britânica, se fosse americana os tiros e os efeitos especiais sobrepunham-se à caracterização das personagens, o que não quer dizer que não haja mortes, tiros e traições na série.


Em Spooks para além da política e das ameaças terroristas um dos temas recorrentes é o impacto da vida de espião na vida pessoal do agente (que vida?), outro que tem vindo à tona tem a ver a moralidade das acções perpretadas pelos mesmos.


Isto para falar brevemente de Agentes Secretos, filme francês, realizado por Frédéric Schoendoerffer e interpretado por Vincent Cassel e Monica Bellucci.

Uma equipa dos serviços secretos franceses é enviada a Marrocos com a missão de destruir um navio que transporta armas para a guerra em Angola. Depois de concluída a missão Lisa é presa. Por quem? Será a missão outra?


Ia adormecendo nos primeiros 40 minutos de filme, achei que o pacing do filme era demasiado lento, mas depois o filme apanhou-me e foi-me surpreendendo. Mais do que gadgets, acção e efeitos especiais o filme mostra-nos a mente destes espiões. Vemos a fragilidade (e as forças) de Brisseau (Vincent Cassel) e Lisa (Monica Bellucci), a solidão da profissão, a falta de amigos, a necessidade da mentira e da ocultação de factos a estes e a familiares, a inevitabilidade de obedecer a ordens, a questão moral, o confronto com as ordens superiores.

Não sei se os escritores deste filme vêem Spooks mas há alguns pontos em comum, ainda assim a aproach é ligeiramente diferente.

O filme é realista e forte, optando por dar uma imagem dos superiores dos serviços secretos demasiado autoritária e impessoal (saudades do Harry de Spooks). Há duas ou três cenas que me parecem perfeitamente desnecessárias. Num filme destes, e na cena em que é, a cena de nudez de Monica Bellucci (2 segundos para mostrar as maminhas, porquê?), a cena em que a espanhola é morta (tanta conversa para quê? Ainda assim bem melhor que a cena de Cassel em Ocean´s 12).


Um filme a ver, mesmo por aqueles (ou principalmente por estes) que dizem não gostar de cinema francês. Excelentes interpretações, mas aqui sou suspeito, já que aprecio muito Cassel. Gostei de ver a forma como a câmara mostra o cansaço, quase envelhecimento de Lisa. Monicca Bellucci transfigura-se, envelhece e mostra o cansaço, e este é para mim um dos triunfos do filme.




7/10
publicado por wherewego às 13:46

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