08.04.08
Muitos dos que passam por aqui sabem da predilecção que nutro pela série The West Wing (Os Homens do Presidente).
Ora, várias têm sido as notícias e reportagens ao longo destas semanas sobre a parecença entre Obama e Matt Santos, o candidato a Presidente, hispânico, que no final de sétima série se torna Presidente dos EUA. Muitos têm falado da hipótese da ficção se tornar realidade, dos pontos de contacto entre a série e as corridas presidenciais de 2008.
Uma curiosidade antes demais, Matt Santos foi inspirado em Obama. Logo, as semelhanças não se encontram somente na corrida presidencial, mas há também pontos de contacto entre os dois políticos, o real e o ficcionado.
Ambos os candidatos são jovens, carismáticos, de uma minoria étnica e tendem a basear o seu discurso na união da América.
Eli Attie, escritora e produtora da série, diz "I drew inspiration from him in drawing this character, when I had to write, Obama was just appearing on the national scene. He had done a great speech at the convention [which nominated John Kerry] and people were beginning to talk about him."
Attie diz que a forma como Matt Santos aborda as questões raciais foram também inspiradas em Obama. "Some of Santos's insistence on not being defined by his race, his pride in it even as he rises above it, came from that," remata.
O resto é história, e são mais semelhanças (vejam este vídeo). Muito se tem escrito sobre a (in)experiência de Obama, vejam a 6ª e 7ª série, e mais atrás sobre a capacidade de "roubar votos" fora da sua minoria, vejam -novamente - as mesmas séries.
O estratega mor da campanha de Obama, Axelrod, disse a Ettie que estavam a viver os seus guiões.
Há mais semelhanças, mesmo esquecendo Santos. Há um candidato pregador, há Arnie Vinnick (Alan Alda), o candidato Republicano, que, como John McCain, é um político não muito popular, e que vem de um estado do oeste.
Concluindo, poderá a história repetir-se?
Talvez. Mas, o que muitos desconhecerão é que Santos perdia as eleições. Nos "scripts" originais era Alan Alda quem ganhava as eleições (marca ainda assim de algum conservadorismo?).
Então o que mudou? A morte de Leo McGarry (John Spencer).
Só a partir da morte do actor (vejam o pedido do Chicago Tribune) é que Santos se torna no vencedor das Presidenciais, porque os guionistas acharam que seria demais para os seguidores da série assistirem à morte de Leo e à vitória de Vinnick.
Portanto, alguém que queira seguir o guião mesmo à risca?
Entretanto vamos vendo esta espécie de recriação da série. No mundo real.
publicado por wherewego às 11:14

04.12.07
Eu não gosto de musicais, ponto.
Talvez seja o trauma de passar tardes de fins de semana com os meus pais a ver filmes indianos, quando era miúdo. A minha mãe adorava os filmes indianos e viu todos os que estavam disponíveis no clube de vídeo. Eu preferia quando era o meu pai a escolher, os Desaparecidos em Acção, umas cowboyadas equilibravam a dor nos olhos.
Talvez não seja só o trauma dos filmes indianos, talvez seja as mil e uma vezes que a RTP passou a Música no Coração e outros filmes musicais. Sinceramente, não tenho paciência.
Ontem, ao levar a namorada a casa, e sem que ela encontrasse o Cadfael, tentámos ver O Fantasma da Ópera. Aguentei 23 minutos.
Eu até gosto da Minnie Driver, mas não tenho paciência para tanto cliché. A personagem dela é um decalque de tantas outras, e tem tudo o que eu não gosto numa personagem, a começar na previsibilidade e a acabar na irritabilidade.
Isso, e o facto de em vez de falarem cantarem. Fui aguentando, mas não resisti. Dei um beijinho de boas noites e parti.
Ao chegar a casa telefonei, e perguntei como se estavaa aguentar. Aparentemente, também se irritou e desistiu de continuar a ver o filme.
Boas notícias...
Para tentar curar a ressaca, vi um episódio da 6ª Série de The West Wing. Comprei a caixa há uns largos meses. A 5ª série foi fraquinha, quando comparada com as anteriores (Sorkin tinha saído), e até agora a mais fraca de todas. Esta 6ª série é inferior às primeiras 4, mas bem interessante, diferente. Não sinto em mim as mesmas sensações que sentia ao ver as primeiras 4, mas não é assim tão má.
Para além do diálogo (o ponto forte de Sorkin), as seasons de Sorkin deixavam-me entre o pasmado com a qualidade dos argumentos, bem como a capacidade de rir e pensar com a face das personagens. Por vezes, nem eram precisas palavras. No episódio do aniversário de Cloe, em que esta faz uma festa de anos na Casa Branca e os mágicos convidados queimam uma bandeira americana, vibrei ao olhar para as caras de Josh e Toby. Que saudade!
E deu para limpar o organismo de O Fantasma da Ópera.
Cheers!!!
publicado por wherewego às 11:44

31.08.07
Escrevi pouco esta semana. Há uma razão particularmente forte, o pc morreu, entregou a alma ao criador. Escrevo agora de um novinho em folha. Quando um tipo pensa que poupou algum...lá aparece um gasto que não estava nas contas....
Todos aqui sabem que nunca gostei do Pepe. Não é por ser brasileiro que estou contra a sua participação na selecção, é porque acho que não traz nada de novo, é um jogador feito pelos jornais (ainda bem porque de outra maneira não nos teriam dado 30 milhões) e que não merece roubar lugar a um português...mas enfim... Ao menos lesionou-se, desculpem lá, e não participa já nestes dois jogos.
O grupo do Porto parece-me acessível. Demasiado. O problema do Porto é ter o Jesualdo como treinador. Ainda que o grupo seja acessível parece-me que teremos sorte em ir à UEFA. Mas não sei se o Jesualdo vai inventar mais alguma coisa até lá. Palpita-me que o Tarik estará fora dos próximos jogos. Foi, para mim, o melhor jogador em campo, mas isso deve ter parecido demasiado a Jesualdo. O tipo ainda marcava um golo, e depois? Tinha de o meter a jogar?
A 5ª série de West Wing não é, na realidade, má! É na verdade melhor, bem melhor, do que pensava. Tinha ouvido dizer tão mal...
Mas...não é igual às 4 séries anteriores. Percebe-se o rombo que foi a saída de Sorkin, criador, como argumentista principal. Nota-se uma certa tentativa de copiar, que por vezes consegue, a forma, os trejeitos, o humor, mas fica sempre aquém. Há um gosto esquisito a qualquer coisa, é a contrafacção. Nos episódios finais, desiste e abre novos caminhos.
Concluindo e voltano ao mesmo, não é má, mas também não é tão boa. Nunca o poderia ser.
Avé, Aaron Sorkin.
publicado por wherewego às 01:31

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