Compro BD desde que me conheço (convenci desde os 10/12 anos as minhas avós a darem-me uma mesada, a qual na altura dava para comprar alguns dos livros editados pela Abril com as histórias da Marvel e da DC). Foi assim que construi a minha coleção. Mais tarde descobri os originais, e acabei por comprá-los. Hoje leio ainda um número considerável mas já não gasto quase dinheiro nenhum com eles (a minha namorada fazia-me uma cara feia, e levou-me a desistir).
Gosto de Bd pela mesma razão porque gosto de ler. Cativa-me o interesse, puxa pela imaginação, adoro algumas das peronagens e espero sempre para ver qual a "aproach" dos diferentes artistas às mesmas personagens. Sei o que esperar duma história dos X-men (ou sabia, hoje em dia já perdi a noção do que posso contar, são tão diferentes das histórias dos anos 70/80 e princípios dos noventa que devorei), ou dum Homem Aranha (houve quem me tenha dito que não gostou do Homem Aranha 2 - é porque nunc aleu a BD, este filme é extremamente fiel ao espírito da BD). E por aí adiante.
MAs há uma coisa que me atrofia o sistema. A morte. Algumas das melhores histórias de BD são aquelas que acabam (ou começam) com a morte de algum herói ou personagem principal.
Á minha memória vêm-me a Saga da Fénix Negra, Morte do Super-Homem, Watchmen, entre outras. No entanto, fico extremamente chateado quando ao fim de alguns anos os mortos ressurgem como se nada fosse - ainda o ano passado o Magneto foi morto e ao final de 1!!!, leram bem 1! mês estava vivnho da silva e continua. Jean Grey morreu há cerca de um ano, mas ainda este ano ou no início do ano que vem ela volta!
A morte devia ser uma coisa definitiva! Se a personageme está gasta, se não faz dinheiro então mata-se! Mas cum catano, deixem-na morta! A primeira vez (dentre umas 50 sem exagero) a Saga da Fénix Negra fiquei em estado de choque. Aquela era uma persongem que tinha crescido comigo e dum momento para o outro desapareceu. Mas fez sentido, mostrou-me a humanidade das personagens, ensinou-me algumas verdades sobre o poder, amor, sacrifício. Enfim é uma das melhores sagas em BD (John Byrne e Chris Claremont são os autores, para quem não saiba, e é o nome duma arc-story da revista dos X-Men).
Fico farto quando as personagens ao fim dum tempo voltam ou quando os artistas decidem matá-las porque o pessoal gosta, e se for caso disso voltamos ao primeiro ponto, ela volta!!!
É nisto que dá quando o home se torna em deus ex-machina, e não estou a falar só de BD. Mas na BD eles voltam, na vida real...