10.02.05
Cortei o cabelo a semana passada. O "melhor elogio" que tive foi da Marta: Parece uma alcatifa!

Marta: o que é um elogio para ti?

Tenho de confessar que o cabelo ainda não recuperou do elogio!!!

publicado por wherewego às 13:32

Não quero que tirem considerações inoportunas a partir do post anterior.

Não trocava as Cavaquinhas por outra escola qualquer. Foi uma experiência marcante a todos os níveis.

De vez em quando volto lá, para matar saudades com algumas das empregadas, professores.

Há tantas histórias giras. Adorei as turmas que tive.

De vez em quando vou revendo caras conhecidas, tive essa oportunidade agora na loja. As cumplicidades já não podem ser as mesmas, mas dá gozo revê-las (as caras).

Lembro-me que o ponto preferido entre o 10º-12º anos era a biblioteca. Ali líamos o jornal desportivo, e o Blitz. Era ali que fazíamos a cabeça em água (simpaticamente) à D. Lena, a nossa empregada favorita. A cumplicidade era tanta que ela até nos tirava fotocópias reduzidas para os testes de latim! E de graça! (Não que as fotocópias tenham servido de alguma coisa. Entre o 11º e o 12º tive uma positiva a Latim e foi porque fiz o mesmo teste duas vezes. Mesmo assim tive um 9,5!)

Lembro-me de professores/as que foram impecáveis e que contribuíram para o meu sucesso escolar.

A Célia de Latim, que nos tinha de aturar (a mim e ao Luís), desinteressados e a complicar tudo, sem apanhar o jeito àquilo. Lembro-me que tive um 12 no exame nacional de Latim, a Célia virar-se para mim e dizer-me na brincadeira: “Você é mesmo um granda cabrão!”. E eu de boca aberta: “Então?”

E ela a rir, “Só estudou no final do ano. Final? Na última semana…”. Ainda falo com a Célia hoje. De vez em quando bebemos um café.

Há uns tempos tive a falar com um professor meu do 9º ano, O Neto! Passaram alguns anos, mas vejo que fiz algumas amizades com algumas pessoas. E é isso que fica dos nossos relacionamentos. Enerva-me olharmos para o professor como um bicho papão.

É isso que tenho tentado ultrapassar nas minhas aulas. Nem sempre com sucesso, é certo.

Fiquemos por aqui, ainda vou à Segurança Social e a ficar tão sentimentalão ainda acabo a ser simpáticos com os senhores:p

publicado por wherewego às 13:30

Falava com alguém sobre segurança. Naquela altura incidíamos sobre a segurança nas escolas. Diziam-me que nunca tinham tido grandes problemas e que achavam que se empolava demasiado. Sorri. Acho que sim, mas nem tudo é cor-de-rosa. Passei a explicar. Lembro-me de ter ido para a escola secundária das Cavaquinhas para ir frequentar o 8º ano. Foi um choque. Foi o pior ano dos cinco que lá passei.

Diariamente era abordado por dois ou três “mânfios” para trocos, ou para lhes mostrar a carteira. Uma sondagem aos alunos no final do ano mostrava que 90 % já tinham sido assaltados e cerca de 80% eram assaltados quase diariamente. Para além dos assaltos existia uma chapada, um murro, uma certa coação. Foi um ano interessante, mas difícil. Deu para aprender. A fazer os amigos certos, a dar um selo no momento certo e à pessoa certa ou ser amigo de quem o fazia. Isso dava direito a respeito por parte dos “maus”.

Não parece a nossa sociedade, pois não? Parece um mundo à parte. E no entanto guardo boas recordações desse tempo. Lembro-me de levar uns ténis a imitar os célebres Pump da Nike. Tinha-os comprado em Espanha, e sempre achara foleiro o facto de eles serem só de imitação. Não enchiam coisa nenhuma.

Um dia, nas Cavaquinhas dois manos chegam-se ao pé de mim e dizem para me descalçar. – Hoje vais a pé para casa. Eu olhei para eles, nem valia a pena bater ( batias/bates num aparece a rua toda – eu sei porque testemunhei) ou tentar. Disse simplesmente que eram de imitação, que não enchiam e exemplifiquei. Desanimados deram-me um calduço e “bazaram”.

Há tantas histórias. Lembro-me duma reportagem na TVI, sobre uns miúdos barbaramente maltratados. Ficaram com medo de ir à escola, de voltar. A solução foi mudá-los de escola.

Acontece meus amigos. Mais do que possam imaginar. Mas os putos calam, com vergonha, com medo, com barriga a roncar, com a carteira vazia.

Lembro-me que no ano a seguir a coisa mudou. Muitos dos que davam problemas saíram da escola, foram estudar de noite. Eu passei a ter outras amizades, e alguns até eram respeitados pelos outros. Logo se és amigo dele, também és nosso. Parece uma coisa estúpida, mas é assim que a coisa funciona. Depois? Depois a coisa acabou, os grupos foram-se definindo melhor, fomo-nos tornando homens e a coisas perderam a importância que tinham. Havia outros putos para atazanar.

Falava com alguém sobre segurança…Cada caso é um caso. E não podemos generalizar através da nossa própria e única experiência!
publicado por wherewego às 11:58

Eu tentei digitalizar a capa da GR da semana passada mas...a minha impressora/scanner é temperamental (quando comprarem um computador e lhes oferecerem algo de graça, estranhem!).

O deputado Francisco Louçã faz a capa. É uma foto de frente, a poucos cm de distãncia em que o sr. deputado (tenta) sorri(r) para a máquina. Em baixo pode-se ler "O Papão da Direita"!

Eu acho redundãncia a mais. Bastava terem escrito o papão. Tenho pena de não ter conseguido a imagem, mas que assusta qualquer um, isso assusta.

publicado por wherewego às 11:37

www.newsarama.com - notícias gerais sobre o mundo dos comics.

www.thefourthrail.com - análise de alguns dos comics da semana.

www.comics.toonzone.net - lista dos comics mensais editados pela Dc e pela Marvel.

www.comicscontinuum.com - notícias sobre comics e filmes/séries baseados nos mesmos.



E fico por aqui de momento.

publicado por wherewego às 11:23

Não estou satisfeito com a qualidade deste blog. Acho constrangedor a forma como tem caído e a dificuldade que tenho em escrever alguma coisa de jeito.

Confesso também que não me tenho sentido particularmente atreito a tais obras.

Enfim, vou tentar semanalmente abrir duas ou três pequenas rúbricas.

Uma dedicada ao cinema/DVD/TV, outra à BD e talvez outra à literatura em geral.

Veremos no que dá.

publicado por wherewego às 11:20

Comparo a edição da Visão desta semana com a da semana passada.
Aflijo-me. A semana passada era a história da vida dos candidatos a 1º Ministro dos dois principais partidos políticos portugueses, que fazia a capa. Esta semana é a história do Mr. Couceiro, ainda que apareça num rodapé em cima (paradoxo ou contradição? Refiro-me ao rodapé em cima).
Estará na hora de mudarem o nome à revista?
Biografias is a good start.
publicado por wherewego às 11:07

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