26.02.05
É estranho! Estamos em crise, mas os bilhetes voaram em menos de nada!
E são caros!
E o último álbum, por acaso até, é mauzito!
Tenho lido alguma coisa sobre isto!
E vós, que achais?
publicado por wherewego às 16:06

O regresso de Marcelo aos comentários está a ter tanto borbulhinho como se do Messias se tratasse. O homem é interessante, mas também não exageremos! Caramba, se há coisa em que os portugueses ate não são maus é nos comentários. E penso que a alteração do modelo da TVi pode prejudicar Marcelo. Mas vamos a ver!
publicado por wherewego às 15:55

Este canal tem feito mais pelos amantes de boas séries do que todos os outros juntos.
Tenho revisto e adorado cada minuto do ER. Mas não nos esqueçamos dos CSI, do Sem Rasto, Homens do Presidente, etc.
Custa assim tanto transmitir séries de qualidade num horário nobre? Lembro-me que era essa a regra quando era puto e adolescente, depois por alguma razão optou-se por outro tipo de programação. Telenovelas das 21 e pouco até à Meia Noite e pouco!!!
publicado por wherewego às 15:50

Única de 26 Fevereiro

Cartas Abertas do Comendador Marques de Correia


Meu Caro Marques Mendes
Mão amiga (mas não muito) fez-me chegar a impecável gravação desta conversa, havida segunda-feira, dia 21, entre José Sócrates e o Jorge Coelho. Aqui a reenvio:
JS - Ó pá, e agora o que é que eu faço?
JC - Então, pá, isto agora é retomar a confiança e combater o pessimismo e isso.
JS - Eh pá, mas eu isso já disse!
Jc - Então e governar para todos...convém é não falar dos «boys»...
JS - Pois, mas isso de governar para todos também já disse...
JC - Sei lá; podes ainda falar do emprego e da confiança e disso...
JS - é verdade, mas também já disse isso umas 500 vezes, contando com a campanha e pre´-campanha. O que eu queria era dizer uma coisa nova...
JC - Tipo aumentar o salário mínimo?
Js - Sim, mas isso não pode ser, com a situação econ
omica que temos.
JC - Legalizar o haxixe?
JS - Estás maluco, mas agora nós éramos o Bloco de Esquerda!!!
JC - Pois, eu também não concordo, era só para ver o tipo da coisa.
JS - Uma coisa assim do tipo económico, mas que não fizesse aumentar a despesa nem diminuir as receitas, estás a ver?
JC - Estou, estou, então não estou! Isso é fácil. Olha: aumentar as exportações!
JS - Pois, mas isso não é do tipo mobilizador e a malta vê logo que é mentira, agora que os chineses entraram na O.M.C.
JC - Pois. Se tu tivesses sido um bocadinho mais à esquerda na campanha não estávamos com estas dificuldades,..
JS - Pois não, nem tínhamos ganho isto tudo com maioria absoluta.
JC - Pois não...Mas agora deixa cá ver, alguma coisa se há-de arranjar.
JS - Olha, e do tipo social?... Programas de combate à droga e à exclusão. Qualquer coisa para os arrumadores de automóveis...
JC - Isso cai bem. MAs o quê? Integramos os arrumadores nas Câmaras?
JS - Tu és doido? Isso é logo um aumento da despesa pública, além de serem considerados «boys». Se calhar o melhor é proibi-los ou assim.
JC - Isso também podia ser, mas é um bocado de direita, não é?
JS- Pois, temos de pensar melhor. Temos de pensar em alguma coisa senão estamos tramados.
JC - Bem, há uma maneira, embora um pouco complicada, de nunca mais estarmos tramados.
JS - Qual,qual???
JC - É questão de mandarmos uns bons milhares de socialistas inscreverem-se no PSD...
JS - Sim, e se os nomeássemos já não eram «boys», pelo contrário, eram competentes!
JC - Não é isso, pá, a gente manda-os para o PSD para eles apoiarem o Luís Filipe Menezes. Enquanto so Santanistas estiverem no PSD temos isto garantido pela certa e nem precisamos de fazer nada. O que é que achas?
JS - Para já, é o mais simples. Mas mesmo assim covém termos alguma ideia!
"O homem (Sócrates) tivera dias, semanas, meses, para pensar no discurso de vitória;(...) acabara de conduzir o Ps a uma vitória histórica e o País acabara de lhe dar a tão almejada maioria absoluta; e ele não tinha nada para dizer, para além de lugares comuns tão absurdos como "o meu desejo é formar um governo de gente competente".
Miguel Sousa Tavares no Público
publicado por wherewego às 14:51

A Única traz uma reportagem sobre o novo programa de Humor/Talkshow da Sic, Os Jika da Lapa. Que é o primeiro programa português com elenco exclusivamente africano, tentando imitar um outro inglês, "The Kumbars at nº42" em que os actores são todos indianos.
O jornalista foi também procurar a opinião de Angolanos em Portugal, e aparentemente a opinião é a mesma. O programa não os ganhou, não gostaram, não ficaram convencidos. Avançam mesmo com o nome de uma série, esta sim Angolana e que passa na RTP África, chamada "Conversas de Quintal".
A reportagem termina com uma frase de equilíbrio entre a série e o que foi dita dela:
"Uma questão de humor."
Eu que já perdi alguns minutos a ver os Jika, acho que é mesmo isso. A falta dele, para ser mais explícito. A ideia até pode ser interessante, dois ou três intervenientes até têm piada e jeito, mas a série é em si bastante fraca. Nem chega ao Kitsch, em que poderíamos dizer que é tão má que até é gira, para mim é simplesmente um tiro no pé.
publicado por wherewego às 14:43

Uma pequena introdução a esta questão:

http://contra-a-corrente.blogspot.com/2005/02/15-dicas-para-ser-um-bom-esquerdista.html
publicado por wherewego às 14:34

Não gosto do Eixo do Mal, e a primeira vez que vi o programa pensei comigo mesmo "Livra, este pessoal tem uma Cunha. Quem é que liga ao que eles dizem?".
Já vi mais alguns pedaços do programa, e continuo a pensar mais ou menos o mesmo!
No entanto descobri o Pedro Mexia escritor/cronista. Comecei pelo Fora do Mundo, e continuo agora, sempre que possível, no Spleen do Século (na Grande Reportagem).
A Crónica desta semana é extremamente interessante e fala sobre a pequenez do meio literário português. Onde todos (escritores, críticos e amigos duns e doutros) se conhecem, pelo que fazer crítica é uma actividade atroz - para quem a faz e para quem a recebe.
Deixo aqui um pequeno excerto: "A coisa é tão caricatural como isto: todos nos conhecemos, todos nos encontramos, todos somos casados com uma prima. Esse problema do tamanho é um problema fatal. Faz de nós mais humanos, menos insensíveis? Com certeza. Mas também faz de nós mais sentimentais, mais débeis. Mesmo porque ficamos incapazes de discutir seja o que for num plano que não o plano pessoal. entendemos toda a crítica como crítica pessoal. Se alguém nos critica, fica marcado como escumalha. Se alguém me critica é porque me quer mal como pessoa e se me quer mal como pessoa eu também lhe quero mal. (...) É triste mas é assim. O meio é pequeno. Muito pequeno. E como nos conhecemos todos, ficamos todos presos entre a impotência e a amargura."
publicado por wherewego às 14:12

A escrita fica e as palavras voam.

Ps. Se algum latinista quiser intervir neste processo de tradução, fique à vontade! Eu de Latim não percebo muito, e estou a ser demasiado benévolo comigo mesmo!!!
publicado por wherewego às 14:09

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