Estejam atentos aos chapéus utilizados pelos presentes na Avenida da Liberdade, no adeus a Álvaro Cunhal. Pelo menos na SIC...
15.06.05
Vi toda a primeira série de LOST e vi o último episódio deste ano do CSI (escrito e realizado por Tarantino).
No geral gostei de LOST, vai surpreendendo, embora todas as surpresas tenham a mesma técnica e a meio da série já ninguém se surpreenda realmente. Está bem escrita, melhor realizada, mas como não é infalível, bem longe disso. Para quem assiste é constrangedor o modo como não vi as subleituras ou mensagens subliminares existentes ao longo dos episódios com os "números malditos", são imensas.
O end season não foi bem o que ninguém estava à espera, não trouxe respostas a ninguém, bem pelo contrário. Ou dizendo de outra maneira, não houve um finalzinho, houve isso sim um até já, em Setembro voltamos e com mais do mesmo, o que já não é mau!
Quanto ao CSI do Tarantino, desiludiu-me. Não que esteja mau, não está, mas não é um ep. do CSI!
Tem as mesmas personagens, é violento e angustiante, mas não tem aquela marca própria e distintiva do CSI.
Em termos formais é outra coisa qualquer, está mais próxima dum filme de Tarantino (como seria de esperar) com muitos e longos diálogos, e com uma maaior exposição das pessoas (ainda que não há CSI) e menor exposição do caso. O que eu quero dizer é que o caso, embora seja muito forte, toma um papel demasiado secundário, o que me trocou um pouco as voltas!
De qualquer modo vale a pena ver.
No geral gostei de LOST, vai surpreendendo, embora todas as surpresas tenham a mesma técnica e a meio da série já ninguém se surpreenda realmente. Está bem escrita, melhor realizada, mas como não é infalível, bem longe disso. Para quem assiste é constrangedor o modo como não vi as subleituras ou mensagens subliminares existentes ao longo dos episódios com os "números malditos", são imensas.
O end season não foi bem o que ninguém estava à espera, não trouxe respostas a ninguém, bem pelo contrário. Ou dizendo de outra maneira, não houve um finalzinho, houve isso sim um até já, em Setembro voltamos e com mais do mesmo, o que já não é mau!
Quanto ao CSI do Tarantino, desiludiu-me. Não que esteja mau, não está, mas não é um ep. do CSI!
Tem as mesmas personagens, é violento e angustiante, mas não tem aquela marca própria e distintiva do CSI.
Em termos formais é outra coisa qualquer, está mais próxima dum filme de Tarantino (como seria de esperar) com muitos e longos diálogos, e com uma maaior exposição das pessoas (ainda que não há CSI) e menor exposição do caso. O que eu quero dizer é que o caso, embora seja muito forte, toma um papel demasiado secundário, o que me trocou um pouco as voltas!
De qualquer modo vale a pena ver.
"If songs were lines in a conversation the situation would be fine"
Nick Drake
Irrita-me a proliferação de acontecimentos, apadrinhados por celebridades, com o intuito de angariar fundos para ajudar ou uma causa/associação ou alguém.
Se querem ser o bom samaritano, vistam-lhe a roupa por inteiro! Façam as coisas por si, paguem do próprio bolso e ponham a vossapessoa à disposição da causa.
Dou um exemplo. O jogo da semana passada entre os amigos do Deco e os do Petit (era o Petit, não era?).
A mim soou-me mais a uma campanha de vangloriação e auto-proclamação. E Viseu até acabou por ser a cidade perfeita, já que raramente acolhe tantos jogadores de primeira (ou mesmo de 2ª) linha!
Não quero ser demasiado cínico, mas parece-me que estas campanhas de solidariedade não são mais do que campanhas pessoais de marketing, se quisessem ajudar mesmo não poderiam (sós ou em grupo) ajudar financeiramente do próprio bolso e anonimamente? Precisavam de estar ali todos os media concentrados? Não por causa dum clube de Viseu (que raio de projecto de solidariedade!), mas para saber para onde o Miguel vai, ou...
De filantropia isto nada tem, como é óbvio, mas vejam lá se deixam de vender a banha de cobra!
— Precisamente! Os pais têm o dever de representar os filhos, mas representá-los enquanto pessoas que são e hão-de ser, o que os autoriza a decisões que os filhos não podem tomar e de que a vida deles, presente e por vir, depende; já não têm o direito de os usarem como meras extensões das suas pessoas associando-os a actos e escolhas que em absoluto não lhes dizem respeito.— Prado Coelho explicou que os políticos aparecem sempre com as famílias e até realçou que nas eleições americanas o cão é uma personagem importante.— A comparação não lisonjeia o pequeno Dinis Maria, Groucho.
Excerto de um post, no Casmurro sobre o vídeo do Candidato Carrilho à C.M.Lisboa!
