20.07.06
Como de costume, passo semanas sem grande coisa para fazer, e depois...cai tudo em cima ao mesmo tempo. Típico.
Mas, antes de começar o dia e sair pela porta de casa queria deixar algumas frases sobre Poseidon.
Toda a gente sabe que o filme é um remake, nunca vi o original, pelo menos que me lembre, mas este é realmente um desastre.
A Premiere cascava no filme e fazia uma comparação com o Titanic (que me pareceu desconexa), mostrando que não valia a pena filmar naufrágios depois do filme de Cameron. Ora eu, que não posso com o Titanic e que já tinha vontade de ver Poseidon ericei-me e fui ao cinema.
E saí desiludido e dando alguma razão à comparação.
Só se safam os efeitos especiais!
A economia narrativa teve um papel preponderante, o filme começa com a 3ª ligada, passa rapidamente para a 4ª e depois para a 5ª e nunca mais pára. O que até pode parecer bom, mas não é, é tão rápido que não chegamos a criar nenhum laço afectivo com as personagens, as mortes não me poderiam ser mais inócuas, e não têm grande sentido (sentimento) dentro do próprio filme. Não há emoção, há reacção.
Os efeitos especiais estão porreiros, mas as sequências são tão rápidas que quase não temos tempo para apreciar a coisa, mas ao menos é verosímil.
O elenco é interessante, mas na rapidez de movimentos e peripécias pouco tempo tem para brilhar.
Se compararmos com A Tempestade em que as personagens estavam demasiado construídas, e isso criava algumas dificuldades a nível de acção, este vai pelo caminho contrário.
enfim...afundou-se.
Completamente dispensável.
publicado por wherewego às 09:32

19.07.06
Marli: aqui e aqui.
publicado por wherewego às 21:04

Passo pela casa da minha avó
confesso que já lá não vou há algum tempo - um mês e tal, pelo menos
e fico aterrado!
Na janela, uma bandeira de Portugal!
publicado por wherewego às 14:18

18.07.06

Amanhã se tiver tempo prometo deixar aqui uns pensamentos (breves) sobre o Poseidon de Wolfgang Petersen.


Entretanto, respiro aliviado por ver que ao pesquisar no google imagens por Poseidon vejo mais imagens do deus grego, que dos dois filmes. Ainda há respeito pela mitologia.
publicado por wherewego às 23:45

Não resisto e coloco aqui o link para um post que me fez gargalhar durante uns bons minutos.
Pena, pena foi eu já saber que o rapaz era rapariga desde que a vi - ela andou comigo na faculdade...
Lá se foi o efeito dramático.
publicado por wherewego às 23:39


Terminei ontem a 1ª série de Nip Tuck. Demorei mais tempo do que pensava, mas a série é bem mais pesada do que inicialmente esperara.
Nip Tuck é sobre pele, como diz o produtor e criador Ryan Murphy. É sobre operações plásticas, é sobre aparências, é sobre o que fica acima e abaixo da pele, sobre as aparências e os sentimentos.
Nip Tuck não é uma série familiar, mas os seus contornos têm algo de familiar, de natural, ainda que não corriqueiro.
Nip Tuck explora a vida de dois cirurgiões plásticos, donos de uma clínica, amigos de longa data e que têm os seus problemas. Um, é casado, vive as dificuldades do casamento, pensa que a esposa o trai com um colega e adultera com uma paciente em estado terminal; o outro, sofre de um apetite sexual voraz e da falta de escrúpulos e moral, o que lhe vai trazer enormes problemas ao longo da série, o que seria de esperar pelo seu feitio e atitudes.
O que se torna engraçado é que a série não é moralista ou moralizadora, mas não deixa de o ser. Li a opinião de um crítico que dizia que nunca na televisão se vira a construção de uma personagem dum modo tão perfeito e natural, é quase uma oficina de escrita, um workshop.
Nip Tuck não segue clichés, ainda que por vezes saibamos o que vai acontecer, trata de assuntos difíceis sem ligeireza, e as operações dão-nos a volta ao estomago.
A segunda série já está a postos, mas antes tenho de acabar de ver Carnivale.
De qualquer modo, aconselho vivamente.
esta 1ª série trata de máfia, tráfico de drogas e mulheres, vaidade(s), dinheiro, sexo, casamento, mudança de sexo, descriminação e outros temas. Aventurem-se...
publicado por wherewego às 15:17

Novos blogs em baixo à vossa direita, e um em especial sobre BD.
publicado por wherewego às 15:08

17.07.06
Não foi num baú velho, nem são tesouros perdidos à séculos.
Foi na casa da avó da minha namorada, fui jantar e decidi vasculhar pelos caixotes com as coisas da namorada depois da mudança de casa. Já que nem tudo cabe dentro da casa nova, alguns dos caixotes ficaram na casa da avó e dentro deles alguns dos livros, dela e meus, que estavam no quarto dela.
Assim, trouxe para (re)ler o Sul, de Miguel Sousa Tavares, o Rumo ao Sul, desejando o Norte de Ariel Dorfman, Tolkien, o Homem e o Mito de Joseph Pearce (um muito bom livro sobre esse magnífico criador de mitos), a Dor e as Broadcast Talks de C.S.Lewis (o bom amigo do autor anterior), e mais algumas coisas (um livro sobre o Harry Potter do ponto de vista de alguns cristãos - um pouco fundamentalista, diria eu - o Esther do Swindoll e um livro de Chuck Colson).
Algumas coisas para reler durante o verão:p
publicado por wherewego às 23:31

O conflito israelo-árabe é também um conflito esquerda-direita, e já agora, um conflito que nunca consegui perceber correctamente.
Li alguns livros sobre o assunto, dos quais destaco o romance de Leon Uris, Exodus, e o excelente Oh, Jerusalém de Dominique Lapierre e Larry Collins. O livro de Karen Armstrong, Jerusalém, uma cidade, três religiões também nos ajuda a perceber um pouco mais do que está em jogo.
Quando falo em esquerda-direita, falo também em sentimentos religiosos face ao estado de Israel, sentimentos de simpatia e de puro ódio. É óbvio que a questão já não é, se é que foi alguma vez, pacífica, concreta e objectiva.
Muito foi dito e feito pelos governos dos vários países, sionista, árabes/muçulmanos e ocidentais (autoritaristas, democráticos, etc...) que ajudaram a concretizar toda a situação, já de si propícia a desastre, num barril de pólvora já estilhaçado.
Ao lermos os dois primeiros livros citados ficamos com a ideia concreta de que a Europa (e mais concretamente a Inglaterra, no que diz respeito à sua antiga colónia) deixou rapidamente a Palestina para evitar entrar numa nova guerra, mas também com um desejo de deixar tudo ao capricho dos homens. Que sera, sera, whatever will be, will be. Mas o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.
Amigos e vizinhos rapidamente se transformaram em inimigos para a vida, e o conflito recomeçou, séculos depois dos episódios retratados no AT.
Como dizia é interessante ver que para os autores de esquerda os Israelitas são sempre os terroristas, acontecendo o inverso para os autores de direita. Não sei se é por uma questão de ser do contra, por ódios religiosos ou à questão religiosa, se por feitio, se por outra razão qualquer.
Não sei se hoje podemos ser preto no branco pró ou contra, sei que no passado o mundo ocidental falhou terrivelmente na forma como conduziu o assunto, sei que já se tentou redimir dando um prémio da paz a dois líderes das duas facções do conflito, sei que o sequestro de qualquer soldado em outra parte do mundo seria considerado por toda a gente um atentado digno de resposta, bem como a resposta israelita seria sempre um troco demasiado duro.
Mas a verdade é que nos habituámos a analisar cada caso como um caso, e no caso de Israel já temos as nossas bitolas escolhidas, e não interessa se são ou não lógicas.
Mais do que defender ideologias, correntes deveríamos defender pessoas e os seus direitos mais primários, mas nem isto conseguimos sem entrar na demagogia.
Cada pessoa tem o seu valor, é pena que este se transforme conforme a zona do mundo.
É triste ser-se humano.
Pelo menos às vezes...
publicado por wherewego às 23:08

Desde há umas semanas para cá que o Cool2Ra desapareceu de mapa. No início o jogo até entreteu, mas depois fartou e já sinto a falta do blog em questão.
Serão só férias?
publicado por wherewego às 23:03

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