Eu servia-lhe de bom exemplo para tudo, mas nunca tive mais que 12 com ela.
Aquilo punha-me fulo. Foi num ano em que tivemos de fzer provas globais a algumas disciplinas, português incluído. Ela apanha-me no recreio e diz com um sorriso, “parabéns, teve um dezoito”. Eu continuo com o mesmo ar, com que estava e devo ter monologado alguma coisa como AH! Mas sem muito entusiasmo. Ela, acredito que com algum sangue frio, diz” Mas não fui eu que corrigi”.
As palavras saltaram-me a duzentos à hora “Ah! Então acredito!”.
Nunca mais me falou, não que me tenha custado muito!