Não é líder quem o quer, mas quem o sabe ser.

Dito isto, fico estupefacto com notícias/declarações como esta (de Fernando Santos): «Há questões de temos de tratar dentro do balneário e é isso que vamos fazer».

Relembro o meu Porto de há dois anos, com três treinadores a fazerem somente papel de figura presente.

A questão não está na declaração em si, mas no repetitividade da mesma, ouvimo-la de duas em duas semanas, ou se quiserem, sempre que o Benfica falha em ganhar um jogo. Ora, fazer declarações destas para fora, e não dentro do balneário podem ser prejudiciais e mostram um pouco a atitude do plantel.

Já se disse em tempos que o Benfica tinha capitães carismáticos em demasia. Nunca ouvi dizer muitas coisas boas do balneário encarnado.

E ter estas considerações públicas sempre que o Benfica não ganha mostra-nos duas ou três coisas. Que para a direcção o culpado não é o treinador (até quando?), que os jogadores não conseguem dar voz às teorias técnicas e que haverá (?) necessidade de dispender de alguns para melhorar a capacidade da equipa.

Lembro-me de Mourinho dizer que uma das maneiras de melhorar a competitividade da equipa, na altura, foi chamar juniores, já que o plantel nem de joelheiras jogava. Aumentou a agressividade e a competitividade e em pouco tempo conseguiu milagres.

Terá Fernando Santos de fazer o mesmo? Terá tempo para o pôr em prática? Veremos.

Nota: Não me parece que o desapreço por Fernando Santos seja a resposta a tudo. As equipas de Koeman, Trapattoni e Camacho conseguiram resultados, mas não jogavam assim tão bem...

Aliás, a equipa campeã, a de Trapatonni, era muitas das vezes demasiado fraquinha, mas a velha raposa lá conseguiu o objectivo. Mesmo tendo partido, com poucos suspiros vermelhos, depois do campeonato.

Consegui ver os primeiros 6 episódios da terceira série de Lost.
Para mim que vibrei com a primeira, e fiquei deveras decepcionado com a segunda, esta terceira série era uma prova de fogo.
Foi um regresso às origens.

A minha dificuldade com a segunda série baseava-se na lenta definição da acção. Coisa que os produtores/escritores alteraram nestes primeiros seis episódios.

Jack, Sawyer e Kate estão presos pelos The Others, e vamos conhecendo estes últimos umpouco melhor. Kate faz a sua escolha romantica, enquanto os três sobreviventes são torturados (fisica e psicologicamente) pelos outros.

Ficamos a saber o destino final dos que estavam dentro da escotilha e um dos sobreviventes do grupo morre.

Rodrigo Santoro começa a dar um ar da sua graça, e um dos membros do grupo da praia tem o poder de prever o futuro.

Muito mais acontece nos primeiros seis episódios da terceira época de Lost.

Um bom regresso, ainda que os sharings actuais não sejam os mais brilhantes. Terá sido pela fraca qualidade da segunda série?

Fui ao Fórum Almada, no Sábado, fazer algumas compras de Natal.
Comprei uns livritos, uns cds e outras coisas. Já tenho algumas prendas compradas, mas não todas.
Pelo caminho consegui comprar, por uns míseros 7€, uma colectânea de Jazz, Cinco Minutos de Jazz.

Para amantes de Jazz ou principiantes, uma boa, desculpem, excelente, opção.

Portanto, a ter em conta.

Confesso que não vi, ontem, o Magazine dos Gato Fedorento.
Vi, somente, o primeiro sketch (relativo ao Percepções e Realidade do PSL).
E, se por um lado, achei piada, por outro, achei-o banal e demasiado óbvio. Era o esperado. Ainda que com a música do Vangelis tenha dado outra perspectiva política à coisa.