As campanhas servem para nos lembrar de alguma coisa, são um sinal de vitalidade ou de último estrebucho, que me faz alguma confusão, a empresa está quase nas lonas e utiliza os últimos centimos numa campanha de publicidade...opções.
Ontem, não pude comprar o DN sem levar com um décimo de árvore acoplado ao mesmo, com o Santana Lopes e mais alguém, e o nome TSF em letras garrafais. Haverá pouca gente a ouvir a TSF? Se calhar. Querem que mais os ouçam?
Para mim, o erro da TSF foi o de deixar de ser algo concreto, para tentar ser algo de intermédio. As rádios precisam de ter características próprias, alma definida. A TSF sempre foi, para mim, a rádio das notícias, da voz, da discussão e de vez em quando, mesmo de vez em quando, passava uma musiquita. Hoje é uma rádio, quase generalista, com um leve excesso de serviços noticiosos.
Se há rádios que sobrevivem a dar martelada, jazz, música clássica ou outra coisa qualquer 24 horas, não há-de a TSF sobreviver?
As campanhas não resolvem, a meu ver, uma programação desadequada, formatada à imagem de outras rádios. E sempre se poupavam umas árvorezitas...
publicado por wherewego às 11:06
Pois é, hoje vou ver o Smackdown no Pavilhão Atlântico.
Já gostei mais do fenómeno do que actualmente. Muito do meu gosto inicial derivava da luta em si, achava fenomenal a forma como dois (ou mais) lutadores faziam todas aquelas acrobacias.
Há cerca de 5 ou 6 anos, quando via na DSF o que mais me puxava era o efeito na multidão, a forma como se construía a empatia com o público, noção tão cara ao marketing e à publicidade.
Hoje, vou vendo, mas a forma (adulta, sexual e um pouco brejeira) como o Wrestling é hoje vendido afastou-me do mercado. Parece-me um programa adulto com sensibilidade adolescente e pouco tacto.
Hoje, vou estar no Pavilhão Atlântico para observar como se vende, ao vivo, o espectáculo americano, ou um dos, por excelência.
publicado por wherewego às 10:55