06.12.06
Peguei no cd meio distraidamente. Coloquei-o no carro, e não posso dizer que estivesse a ter um dos meus melhores dias.
É interessante como o jazz molda-nos o estado de espírito, mas também se deixa moldar pelo mesmo.
Pela primeira vez, ouvi, de um modo diferente, estes trechos musicais por Miles Davis. Foi como se os estivesse a ouvir pela primeira vez, como se os estivesse a interpretar, através dos meus sentimentos, pela primeira vez.
Como foi bom…
publicado por wherewego às 11:51

Convém dizer que foi um sucesso enorme, e penso que nem a organização (WWE) estaria à espera de tanto, talvez por isso tenham anunciado a vinda da Raw em Junho.
Podem ler uma opinião bem mais longa e descritiva que a minha, aqui. E podem ver fotos do evento, aqui.
Quanto à minha modesta opinião, ia com mais expectativas, confesso.
O som era mauzito, e isto para usar um eufemismo (será que o eufemismo se mantém com a TLEBS?), não se percebia grande coisa, a ausência de ecrãs na entrada acaba por marcar a nossa opinião, já que estamos demasiado habituados ao cenário da televisão.
De onde me encontrava vi o que queria e desejava, mas vi, mais claramente, a forma como os socos e pontapés (não) são dados.
Fui, essencialmente, para ver a organização e o show-off. Theodore Long limitou-se a aparecer no início, estrondosamente e com estilo, mas desapareceu.
Os combates foram , na sua maioria, fraquitos e mais uma forma de encher chouriços (as 3 horas de evento), digo-o mas compreendo que isto são só house shows, eventos de promoção e não o programa semanal ou um pay per view. Mas, ainda assim esperava um pouco mais de surpresas e envolvimento.
Depois, tenho um problema com o público português.
Já vi, ao vivo, Iron Maiden, Pearl Jam, Nerd, Nelly Furtado, Avril Lavigne, e em todos os concertos e ontem no Smackdown o público teima em cantar "Portugal, olé, Portugal, olé" ou coisa parecida. Serão resquícios do regime salazarista?
E, para além disto, houve, no combate das Divas, direito a um "És tão boa, és tão boa" - ao que elas ficaram na dúvida sobre o que lhes estavam a dizer/chamar; e outros tantos gritos. Agora, o gritar por Portugal como se estivessemos num jogo de futebol, irrita-me.
Para além disto houve gritos de Eddie, Eddie; palmas e histeria moderada para Kane, que agradeceu o apoio, e histeria completa com Batista, que se manteve imenso tempo no ringue, a receber e bater palmas, com uma bandeira nas mãos e costados, e batendo no coração.
Era deste tipo de show of que eu estava à espera, ou mais à espera. Foi interessante, foi a oportunidade de ver algo que queria, mas a bisar com a Raw...
Só com um bilhete lá à frente, o que é sempre uma possibilidade, ou não.
publicado por wherewego às 11:32

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