14.03.07
Tive a oportunidade de ver ontem a ante-estreia e The Fountain, o último filme de Darren Aronofsky, no Corte Inglês.
Em primeiro lugar, penso que é mais um daqueles filmes que nos podem decepcionar pela forma como têm sido vendidos. Já ouvia falar deste filme há imenso tempo, e já folheara a versão banda desenhada, mas não quisera ver muito, nem sequer trailers para ser apanhado de surpresa.
E fui, no sentido em que esperava um filme de aventuras, uma odisseia de mais de mil anos sobre a busca da vida eterna.
Mas se o nome do filme, The Fountain, reporta-nos à fonte da vida eterna, todo o filme baseia a sua premissa em Génesis ( e não só, em mitos Maias, na Árvore do Buda e nos mitos teurónicos) e na existência de uma árvore da vida.
A ideia para The Fountain nasce aquando do visionamento de Matrix. Aranofsky questiona-se sobre que tipo de ficção cientifica se poderá fazer depois do Cyberpunk de Matrix ter sido exaustivamente tratado, o que sobraria? The Fountain é uma das respostas possíveis. Segundo Aranofsky “I set the ridiculous goal of making a film that would reinvent space without using CGI."

Hugh Jackman e Rachel Weisz, esposa do realizador, encenam uma história de amor em mil anos. Em 1500 Jackman é Tomás, que é enviado pela Rainha espanhola ao Novo Mundo coma Missão de encontrar a Àrvore da Vida, segundo um Mito Maia. Nos nossos dias, Jakcman é Tom, o marido obcecado em encontrar a cura para o cancro que vai diminuendo a vida de Izzy, sua esposa (Weisz). 500 anos depois encontramos Tom, numa espécie de nave especial, a caminho de um estrela que está para explodir, marcado pela memória da esposa e do desejo dela em que ele acabe o livro que ela começou.
Mais do que a procura pela vida eterna, o filme mostra como nos relacionamos com a morte, e a forma como reagimos à sua chegada. Ou nas palavras do realizador, "And, for me, this is a film about what makes us human. There are two things in this film that make us human, and that’s being able to love and being able to die. And, how they play out and intermingle is what makes the film’s story.”

E é esta a ideia por trás do filme, aliás o filme é todo ele uma parábola sobre a morte e a vida. Como vivemos a vida, face ao medo do aguilhão da morte, e a forma como abraçamos a irmã Morte.

Aranofsky diz ainda que "My worst fear is making a film that people don't think is a good ride." – e é aqui que o espectador pode divergir. É que The Fountain é uma “good ride”, mas não é para todos, e é um filme para pensar, e não dirigido às audiências dos filmes de acção, não é, nem de perto nem de longe, um Matrix. E é aqui que penso que a forma como tem sido divulgado pode deixar alguns decepcionados.
Visualmente o filme é uma trip deliciosa. E para confirmar este facto não me resta escrever muito, é necessário vê-lo. Realmente o CGI foi posto de parte, Aranofsky utilizou o trabalho desenvolvido por Peter Parks, um biologista marinho inglês, que desenvolveu uma coisa chamada “microzoom optical bench”, com a ajuda de câmaras digitais e lentes conseguiu, por exemplo aumentar até 500.000 vezes um microlitro de água. E é isso que podemos ver no filme.
E não poderia ficar melhor do que está. Acreditem.




publicado por wherewego às 11:56


Começámos a semana com Michelle Pfeiffer e ontem continuámos com Beatriz Batarda.

Na minha mente iluminou-se um top de actrizes, sem que essa fosse a ideia inicial, ao longo da semana. Não serão as minhas favoritas, as duas primeiras são, mas algumas das actrizes que acho que merecem destaque por alguma coisa, ou bastante, que tenham feito.

Hoje continuo com a deslumbrante e talentosa Naomi Watts, da qual confesso não vi muitos filmes, que rouba o filme a um macaco e reina em King Kong.

O King Kong de Jackson é Naomi Watts em 5, em automático. Sei que a senhora brilha em mais uma mão chia de filmes, mas para comentar terei de os ver primeiro.

publicado por wherewego às 11:52

A Morte do Capitão América vista pelo Wall Street Journal.
publicado por wherewego às 11:45

A ouvir e ler sobre a decisão (troquem por desejo utópico) de Valentim Loureiro em ser julgado na televisão não deixei de pensar em Francisco Penim.
O director da Sic terá pensado em recuperar o formato do Juíz Decide (seria este o nome daquele programa em que um juíz decidia uma querela?), é que o desejo de Valentim já foi realidade outrora, um reality-show (?) num tribunal fictício. E seria a resposta para a batalha de audiências que impede Penim de dormir há um ano.
É o país que temos...
publicado por wherewego às 11:39

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