19.07.07
Fui na 3ª Feira, com um primo meu, ver o último filme da saga Harry Potter .


Tinha ficado pasmado quando li uma crítica a semana passada que dizia que tinham feito um mau filme do melhor livro da saga. Pasmado porque ainda que não concorde totalmente com a primeira parte da argumentação, discordo em absoluto com a segunda premissa.


O filme segue, naquilo que me lembro, as linhas gerais do livro, com uma enorme qualidade - há acção ao nível da trama, coisa que não acontece no livro. Foi o único livro da saga de que não gostei, achei que tinha páginas a mais, acção a menos (essencialmente não acontecia nada) e a surpresa final era uma profecia bacoca que não acrescentava nada à história, já toda a gente percebera que alguém teria de morrer (Harry Potter e Voldemort), se não mesmo os dois. Ah, e a morte de uma das personagens "principais".


Sinceramente o filme traduz mais suportavelmente toda a acção e ao contrário do livro parece que vão acontecendo coisas. Claro que a realização é das mais fracas da saga, não existe densidade alguma, a batalha final é desperdiçada, e a morte da tal personagem cai em vaso roto em termos de realização, há formas mais eficazes. Digo eu...

Mas é um filme que se suporta (no duplo sentido), os fãs gostarão, os outros gostariam de algo mais.



Parece-me que a série cinematográfica tem trabalhado muito bem a caracterização das personagens, mas depois falta a densidade psicológica e o tempo de antena, faz-me confusão.

Voldemort, infelizmente, não aparece muito e quando o faz sabe a pouco, como aconteceu com Sirius Black há dois filmes atrás, e as cenas entre Potter e Sirius carecem de peso, de trabalho de nrealização e pós-produção, desculpem a repetição de densidade.



6/10
publicado por wherewego às 11:00

Sou terrível com inícios.

Ando à volta com o início do ensaio. Demasiadas ideias, correntes, dados, pontos de vista.

Mas, provavelmente o texto começará com:

A Bd em Portugal é normalmente levada em conta como um livro da Margarida Rebelo Pinto, passo a explicar...



Mesmo que não comece a ideia estará lá, com Rebelo Pinto incluída.
publicado por wherewego às 11:00

Quando os outros queriam ser bombeiros ele queria ser leitor. Ainda antes de saber ler que andava com livros de banda desenhada atrás.

Lembra-se de dizer ao pai que não precisa de aprender a ler, constrói as suas próprias histórias com base nos desenhos.

Pena que o ordenado de leitor seja inexistente. E cada vez gasta mais dinheiro com os livros, que são caros e marcam pela ausência de revisão.

Mas, ele gosta de todos os livros que compra, mesmo dos execráveis. Porque um leitor é também um escritor.

Vai alterando a trama, as personagens à medida que lê o livro. Pequenas ou grandes alterações. Vai comparando a sua técnica com a do autor original, adultera factos, mata personagens, acrescenta outras.

Ler é também escrever... o que seria dele se somente lesse o que compra?

Estaria louco...
publicado por wherewego às 00:00

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