28.11.07
Quem me conhece sabe, percebo pouco de futebol.
Mas, parece-me que a derrota do FCP, hoje, é responsabilidade de Jesualdo.
É verdade que a equipa não jogou bem. Perdeu inúmeras bolas. Até ao golo, sofreu e foi massacrada territorialmente e em termos de oportunidades. Melhorou um pouco após o golo, dispôs de algumas oportunidades, mas falhou sempre, dando a bola ao adversário.
Continuo sem perceber a demora em fazer alterações. Mariano foi inapto (pouco mostrou ainda, e não me parece que merecesse a oportunidade só por defender melhor que Tarik. Aliás, se era para fechar aa rolha colocava Meireles de início.) e é Kaz, que jogou melhor, o primeiro a sair.
De Stepanov pouco haverá a dizer, fez um jogo miserável, mas até percebo a entrada no onze (Jesualdo confia(va) no defesa, devia querer dar-lhe confiança e apostar num defesa que será mais rápido que Pedro Emanuel.).
Enfim... um mau jogo, parece-me que por culpa das opções e da demora de Jesualdo em equilibrar a sua equipa.
Temo pelo jogo de Sábado. Não pelo Benfica, mas por Jesualdo, que tem sempre medo nestes jogos grandes. E pelos jogos da semana que vem. Ainda estou para ver se vamos à UEFA.... se formos (não vi as contas do grupo).
NOTA: Quaresma tem estado miserável. Alguns bateram palmas ao jogo contra o Setúbal. Devem ter olhado para o lado quando marcava os cantos. Hoje, igual, nem um canto encontrou a cabeça dos colegas. Jesualdo tem coragem para meter e tirar logo a seguir Leandro Lima. Tirar Quaresma só faria bem a este. Mas não me parece que o jogador aceitasse, que Jesualdo tenha mão nele e que o balneário corresse a sua vida normal.
publicado por wherewego às 21:36


Confesso que me senti ludibriado assim que vi as primeiras cenas do filme. Tinha-o comprado por ser protagonizado por Tony Leung e David Morse (o polícia sacana que faz a vida de House, na 3ª série, num verdadeiro inferno). David Morse anda por lá, verdade seja dita que Tony Leung também. Mas há mais Marias na terra. E o TL que eu esperava não é o mesmo. Quem se lembraria que existem dois actores de sucesso, em Hong Kong, com o mesmo nome?

Mas, depois do trauma inicial, o visionamento compensou, em larga medida, a compra do DVD.

Double Vision (Shuang Tong) é quase um episódio chinês, com ácidos, de Ficheiros Secretos.
Numa frase, o filme incide sobre a investigação de vários crimes, por dois detectives, um chinês e um americano, enviado pelo FBI para ajudar na descoberta do criminoso.
O problema? É que os crimes não parecem ser obra de um ser humano.
Huang Huo-to (Tony Leung Ka Fai) é um polícia deprimido, que está com inúmeras dificuldades no relacionamento com os colegas, por ter testemunhado contra a corrupção dentro da sua força policial. Há anos que não vai a casa, a sua esposa está a ultimar o divórcio e a sua filha não fala, descobrimos a razão lá mais para a frente.
É então que se dão três assassínios, estranhos, no mínimo. Mortes que não parecem ter nada em comum, a não ser dois factos. Descobre-se em todas as vítimas um fungo, e as provas indicam que morreram num estado alucinatório.
Um homem de negócios morreu, no seu escritório, sentado na cadeira, afogado, uma mulher morreu queimada, numa casa incólume e descobre-se um corpo, numa carrinha, morto por esfaqueamento.
Incapacitados para resolver o caso, chama-se um profiler americano, desconhecedor da mentalidade e cultura chinesas, mas apostado em resolver o caso com os seus conhecimentos de criminologia.

O elenco é sólido. Tony Leung é perfeito no seu papel, e David Morse não o deixa desamparado, no papel de americano duro, mas simpático, descrente, mas profissional.
E a realização não deixa ninguém envergonhado, muito menos os chineses que querem triunfar em Hollywood.

Double Vision é um thriller muito interessante, que junta o misticismo/religiosidade asiáticos ao bom policial, num filme negro, construído em crescendo e que tem por trás uma mensagem poderosa.

A ver, com atenção.

7.5/10
publicado por wherewego às 10:22

Um dos futuros cunhados gozava comigo, por causa da lista de livros, aqui no lado direito.
Fazia ele um boneco meu, agarrado ao livro enquanto pagava, dando a noção de o já ter lido, enquanto o pagava.
Nada mais longe da verdade.
Na realidade sinto-me nú sem um livro. Dificilmente me apanham na fila de um banco, nas finanças ou na Segurança Social sem algo para ler. Seja jornal ou livro. Estamos, em Portugal, no reino do analfabetismo funcional.
Toda a gente sabe ler, mas poucos o praticam. Assim, como o acto de governar. Pode parecer que leio muito, talvez. Mas, em contrapartida, pouca tv vejo. Das 21h à 1h da manhã, por norma, estou no quarto, com alguns livros em cima da cama ou ao meu lado.
Ler é para mim uma aventura. Uma forma de crescer. De aprender. De viajar. De apreender técnicas. De apreender uma boa história (às vezes). De esquecer o que está à minha volta.
Adoro filmes, dvds, séries de tv. Mas não os troco por um bom livro. Há que prioritizar.
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publicado por wherewego às 10:10

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