14.05.08
O Governo nada faz quanto à gasolina. Poderia ter uma atitude mais activa?
Talvez.
Mas tentem convencer-me que a queda na venda de tabaco não tem nada a ver com este silêncio.
Não entra de um modo, entrará de outro.
Quem perde poder de compra são sempre os mesmos.
publicado por wherewego às 15:04

Parece que nos últimos tempos só falo de cinema, música e um ou outro livro.
A época de testes (que implica fazê-los e corrigi-los) será a razão principal. A outra, ligada a esta, é o tempo que tenho passado aqui e as coisas que precisam de ser feitas (como montar móveis), enfim...
Ontem, depois de um dia cansativo, sentei-me e acabei de ver o Simpathy for Mr. Revenge, um filme sul coreano, de Chan-wook Park (o mesmo de Oldboy), com Kang-ho Song num dos papéis principais. Kang-ho Song é uma espécie de Joaquim de Almeida Sul Coreano, em versão menos canastrona, já que aparece na maioria dos filmes sul coreanos que tenho (ou que já vi).
Sympathy for Mr. Revenge é um ensaio para Oldboy, mas muito mais contido, mesmo em termos narrativos.
Ryu é um jovem surdo e meio tolo, que decide vender um dos seus rins para angariar dinheiro suficiente para a operação de sua irmã, que precisa igualmente de um rim, mas que tem um tipo de sangue diferente do seu.
Assim, na impossibilidade de esperar pela vez no serviço de saúde (afinal, não é só por cá), Ryu entra em contacto com uma rede criminosa para vender o rim em troca do dinheiro suficiente para a operação. Vê-se, assim, sem dinheiro, nem rim, e decide, convencido pela namorada (membro de um grupo anarquista), raptar a filha de um empresário. Ele e a irmã são os raptores mais doces do mundo, o objectivo é mesmo o dinheiro e nunca a violência.
A partir daí é o descalabro total, nem todas as coisas correm como deveriam, e face a diferentes tragédias as diferentes personagens levam a cabo as suas particulares vinganças.
Ao contrário de Oldboy, aqui as personagens têm algo de inocente e de bondade. São levadas à violência pela falta de controlo das situações.
O filme é interessante, mas demasiado lento, por vezes, quase realista.
No final, uma das personagens diz para outra: És um tipo bom, mas tenho de te matar! E é esta necessidade que as marca a todas e muda tudo.
O final é menos chocante que o de Oldboy (que surpresa!), mas de certo ponto ligado a este. Aqui, o que vemos é a determinação da vingança e a forma como esta termina as diferentes narrativas.

6.5/10
publicado por wherewego às 14:20

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