Continuo a achar que muitas lojas e empresas funcionam deste modo: começam por oferecer mundos e fundos, e depois de terem os clientes habituados borram a pintura. Se calhar agora já ninguém se lembra do motto da FNAC quando aterrou cá pelo burgo. Preço Mínimo Garantido, se encontrar mais barato devolvemos a diferença. Deve ter durado dois ou três anos.
Assisti, boquiaberto, à altercação entre um cliente e um gerente de loja. A resposta foi mais ou menos esta. "Tivesse procurado bem antes de comprar, comprou aqui porque quis". Dito num tom, mais ou menos, hostil e pouco dado a entendimentos.
Ouvi, calei e decidi que algumas coisas só compraria depois de analisar os preços em mais dois ou três lados (nomeadamente DVDs). Se há produtos em que o preço compensa, outros há que... Sou, cada vez mais, adepto do Ebay, da Amazon e de outras lojas on-line.
Acredito que 250.000 clientes será uma boa base de negócio para a FNAC. Para estes continuará a fazer o descontinho. Os outros só compram lá se quiserem.
Eu continuarei a ir lá, mas provavelmente não gastarei tanto dinheiro. A FNAC continua a ser uma razoável montra de produtos, se os comprarei lá ou não é uma outra questão. Não me impingem cartão algum, disso podem ter a certeza.
Se a escolha é entre comprar ali ou noutro local qualquer, mesmo depois de desbaratada a concorrência, eu prefiro alimentar a concorrência. Nem que seja por casmurrice. Tenho fama de teimoso. Já agora, tenho também o proveito.
PS: como é que os 10% eram feitos? É que o mesmo livro, cd ou DVD chegava a ter, entre lojas FNAC, diferenças que iam dos cêntimos aos euros. Teimoso, sim, parvo? Só a cara.