05.12.08
Que eu gosto de cinema asiático já vocês sabem. Salivo com um bom filme de terror japonês, mas não desdenho um vietnamita que tenho lá por casa. Gosto do cinema policial de Hong Kong, e do existencialismo de Wong Kar Wai. Gosto do humor desbragado e sem sentido dos chineses e japoneses. Não sou muito adepto dos filmes de artes marciais, mas dependerá sempre do filme.


Talvez por isso, estava com expectativa para ver este filme. Dragon Wars, um filme badalado, uma co-produção sil coreana e os EUA, com o objectivo de lançar uma produtora de filmes escritos e realizados por sul coreanos, com actores (piores que os dos Morangos, neste caso. E é fácil de avaliar, porque os diálogos podiam ter sido retirados duma telenovela juvenil, se esta tivesse dragões ou serpentes.) americanos. O filme foi a mais cara produção de sempre na Coreia do Sul (até à data - 2007) e, pasmo, até foi um sucesso, pelo que a sequela está nos planos.

Eu gosto de filmes com monstros (King Kong, Jurassic Park, Godzilla(s), e outros tantos), mas posso dizer que este foi o pior filme que tive a oportunidade de ver este ano.

É simplesmente mau, safam-se os efeitos especiais, e mesmo assim, às vezes aquilo é demasiado pixelizado.

Os diálogos são fracos, o argumento cómico, mesmo quando tenta ser sério, as personagens inexistentes e os actores, mãezinha, os actores do pior que se consiga imaginar, pelo menos os principais.

Qual é a história? Não interessa muito, mas tá bem. Há uma profecia que nos diz que uma jovem, que tem ou é uma Yuh-Yi-Joo, tem de ser sacrificada, para que uma serpente (Imoogi) se torne num Dragão Celestial. O problema é que há uma serpente boa e uma má, e a má anda atrás da...jovem, claro!

Ethan, um jovem jornalista, é a reencarnação do amado da jovem de há 500 anos, que por sua vez reencarna numa loura burra, chamada Sarah.

E fiquemos por aqui.
O filme é uma mistura de Senhor dos Anéis, com Godzilla, com Star Wars, mas em muito mau.
Péssimo, do início ao fim.
Se virem isto, fujam. Não caiam na tentação.
Se caírem, não digam que não vos avisei.
publicado por wherewego às 11:44

Para que servem trailers literários? Provavelmente, simplesmente para publicitar os livros.
A mim fazem-se espécie.
Vejam o trailer no post anterior. Nada acrescenta ao que vem escrito nas costas do livro, aliás, tem mesmo menos informação. É para chegar a outros possíveis leitores? Àqueles que não sabem o que é uma livraria, mas que vendo televisão ou o YouTube podem sentir-se convencidos a tentar ler o livro?
Se o trailer tivesse algum extra, uma mini-entrevista, a opinião de alguém (um crítico, por exemplo. Desde que não se caísse na facilidade de colocar personalidades a comentar um livro, por vezes o testemunho é andrajoso e lambe-botas), mas mesmo assim.
Um livro é para ser lido, tocado, agarrado, investigado. Claro que leio as críticas nos jornais e revistas, ou ouço-as na rádio, bem como entrevistas aos autores nos diferentes media, mas fazer um trailer de um livro é perder a noção do que o livro é. É trair um pouco o meio pelo qual ele é transmitido, é encerrar em poucos segundos uma espécie de essência do livro, mostrando a capa e uns chavões mais ou menos correctos e coerentes.
Eu não gosto, mas esta é a minha opinião.
publicado por wherewego às 11:23

Consegui arranjar tempo para ler o 2º Volume da série Millenium, de Stieg Larsson - A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo.
Mikael Blomkvist continua a ser o mesmo, demasiado dado ao sexo feminino, sem perceber que isso colocou em causa o seu relacionamento com Lisbeth Salander.
Neste livro, passado um ano depois dos acontecimentos do primeiro, deparamo-nos com um duplo homicídio e com as provas a apontarem para a autoria de Lisbeth. Blomkvist será uma das pessoas a não acreditar na culpabilidade da rapariga e que tudo fará para encontrar os culpados.
Deve ser a primeira vez que sinto a perda de um autor, já que o objectivo de Larsson era escrever 10 livros, tendo escrito 3 deles, antes de morrer de ataque cardíaco.
Os dois primeiros, já editados no nosso mercado, são dois tijolos, mas que se devoram em menos de nada. Este segundo volume, um pouco mais longo que o primeiro, padece, a meu ver, de um final um pouco mais rápido, e menos reconciliador com o futuro imediato das personagens. A ver vamos onde começa o terceiro romance.
Tudo aquilo que tinha gostado no primeiro está aqui. O suspense, a descrição das personagens, o deixar algumas coisas por dizer, a descrição da sociedade. Cada vez mais gosto de escritores suecos, pelo menos no campo do policial.
Uma série para ser comprada e lida.
Vejam aqui o trailer (está na moda fazerem-se trailers para livros. Não gosto e não entendo, mas está bem) e podem clicar para ir ao site português dos livros (que me parece fraco, mas pronto!).
publicado por wherewego às 11:02

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