08.05.09
Fresquinha. Para evitar constrangimentos, é só o que o texto é, uma pequena narrativa ficcional.
Ok? Capisce?
publicado por wherewego às 17:34

Juntinhas, curtas e, espero, interessantes - Breves Narrativas, aqui, nesta linha.
publicado por wherewego às 16:52

Releio Ruben A. e volto a ter aquele prazer que tive a ler os primeiros 5 volumes de Páginas.
Felizmente amanhã penso ir à Feira do Livro, pode ser que traga mais Ruben A. comigo.
Há ali qualquer coisa que me pega, agarra e impele a ler. Mesmo quando não percebo tudo. É a dinâmica da escrita, o humor, o non-sense, o recriar da língua. É o fugir às normas retirando aqui e ali as vírgulas de direito é a violência o ardor a saudade com que ele descreve pessoas passagens experiências é a minha leitura 60 50 40 anos depois e reconhecer ou entrever locais que ele descreve que eu conheço mas que ao mesmo tempo desconheço.
Nada contra Nuno Bragança, mas troco-o pelo A. em qualquer momento. Aqui e agora

!
Pena o tempo que falta, para me refastelar numa cadeira, deitado no chão, na cama ou na areia da praia e lê-lo durante um dia, ou somente uma hora.
Já disse que amanhã vou à Feira do Livro? Senhores da Assírio e Alvim esperem por mim, ainda que primeiro passe pelos alfarrabistas, sempre à procura deste autor.
Que trampa de final para este texto, enfim...
fu
i
...
publicado por wherewego às 15:21

Olho para a foto do autor do livro. Tem um ar tímido, parvo, mas ao mesmo tempo uma aura de intelectual. Olho-o nos olhos, sem que haja reprocidade. Tento-o encontrar no livro. Mas sei que o autor está sempre ausente das suas obras, mesmo quando presente.
Já o sofri na pele. Gente que me manda mails ou sms, ou faz comentários aqui tentando auscultar a minha saúde física, mental e o meu estado psicológico, sem ter atentado na tag que em baixo diz: Breve Narrativa.
Juntam a pessoa à narrativa, à trama, ao sentimento da ficção. E sinto-me misto. Confundem o poder das palavras com a realidade, confundem o poder e mística da ficção com as possibilidades da realidade, por vezes de pendor ficcional.
Leio algumas linhas do livro e esqueço-me da foto do autor. Porque ele vale enquanto obra, independentemente da ideologia, da gordura, dos hábitos, da personalidade deste. quantos não escrevem coisas diferentes do que pensam? quantos não se inventam e reinventam o presente, passado e porvir nas suas páginas? quantos não se aniquilam, palavra a palavra, frase a frase, somente para que alguns os encontrem nas suas páginas?
Escrevo aqui e acolá, esquecendo-me. Mas sei que alguns me vão encontrar ali, mesmo que não esteja.
publicado por wherewego às 15:07

É um prazer pecaminoso poder comprar um livro e arrumá-lo na prateleira. Não o ler de imediato.
Por vezes é força das circunstâncias. Comprámos o livro porque o queríamos ler, mas o tempo, o momento, a vontade passaram por nós. E ele vai ficando ali, quieto, mudo, só, paralizado.
De vez em quando, colocamo-nos frente à prateleira, à procura do próximo. Já estamos fartos da lombada, já lemos algo do autor e estamos de pé atrás.
Até que um dia pensamos "porque não"?
Agarramos nele, sem grandes expectativas, começamos a lê-lo e recriminamo-nos por termos demorado tanto tempo. Recriminamo-lo por ele se ter escondido, permanecido quedo e mudo.
E nessa altura percebemos, uma vez mais, o prazer da leitura.
Lemos porque sim, não porque alguém nos disse para ler, ou porque todos os jornais falaram dele. Talvez por isto, mas no nosso tempo.
É este o prazer dos livros perdidos no tempo e esquecidos no espaço
publicado por wherewego às 15:02

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