Depois de ter lido The Strain de Guillermo del Toro, um arrepiante e viciante livro de terror (será que del Toro pretende transformar a trilogia em filmes?), o primeiro de uma trilogia e de que falarei mais adiante, ando com o novo de Dan Brown na mala.
Desta vez Dan Brown vira os argumentos na direcção da Maçonaria, com pouco mais de 100 páginas lidas constato que a ementa é a mesma - teoria da conspiração, um pouco de ficção científica (ou extrapolação de variados dados) e a noção de que o livro se baseia em factos, pessoas e instituições reais.
Ah! Bom Tarantino que criou um filme de guerra que pensávamos ser a sua visão da realidade e afinal é uma realidade alternativa. As diferenças da arte...
Nas mais de 100 páginas que já li, Brown continua a manter um controlo invejável na vontade do leitor passar página após página, ainda que o começo seja um pouco lento ( a baba que caía sobre uma das páginas levou-me a apagar a luz e ir dormir após a leitura de menos de 20 páginas), já voltei a reencontrar Langdon, já li sobre os acontecimentos dos dois livros anteriores e até da Vinci foi (brevemente) trazido de volta aos acontecimentos que marcam este livro.
O interessante neste livro é a aposta e desenvolvimento da cidade de Washington como personagem e toda a história maçónica e simbolista da cidade. Interessante, mas não novo, que o rapaz aqui é fã do National Treasure, embora me pareça que a história avance em direcções bastante diferentes dos dois filmes da saga mencionada.