Comprei há uns meses 30 números de Sandman Mystery Theatre, escritos por Matt Wagner e Steven Seagle e desenhados por Guy Davis. Do 30 ao 60. A série conta a história de Wesley Dodds, o Sandman clássico, durante os anos 40. A Segunda Guerra Mundial, o comunismo, o anti-semistismo, mas também o feminismo, racismo e aborto são temas abordados pela série.
A ideia ao ler estes 30 números é que a série foi crescendo, perdendo, por vezes, com a fixação de arc-storys de 4 números.
Embalado pela leitura, comprei a última história editada, uma mini-série, que mata o herói da série original e apresenta um novo herói já no século XXI.
A arte é interessante, bem melhor do que Nguyen me habituou, mas a história atinge requintes de malvadez. Nunca me senti tão desiludido, enganado e aborrecido com uma história de BD. Ainda para mais, é inconsequente, completamente desnecessária e em 5 números não consegue caracterizar nenhum dos personagens de forma satisfatória. Depois há uma incongruência com datas que nem merece referir.
Completamente escusado. Pela primeira vez pensei em escrever para a Vertigo a pedir o meu dinheiro de volta.
publicado por wherewego às 10:59
Não me lembro de uma única notícia sobre o Haiti nos últimos 10 anos, nos media portugueses. Deve ter havido, o problema será meu.
Mas, haverá alguma perspectiva que ainda não tenha sido abordada na tv portuguesa? O que é demais é moléstia. Já vi experiências pessoais, vídeos feitos no momentos, enviados especiais, a perspectiva política (mundial e cá do burgo), a perspectiva religiosa, a ajuda da Cruz vermelha/azul (nesta e noutras situações), a perspectiva científica (em português e inglês), a perspectiva da construção civil.
Tenho dificuldades em encarar tudo isto somente como tratamento justo do que aconteceu. Quando há mortes, os abutres aproximam-se...
publicado por wherewego às 10:37