Filmes ou livros? Será assim uma escolha tão complicada?
Deixem-se usar a minha cultura televisiva para tentar responder.
Prefiro a Teresa Sampaio à Maria João Rosa.
Quem não apanhar, que veja tv.
Filmes ou livros? Será assim uma escolha tão complicada?
Deixem-se usar a minha cultura televisiva para tentar responder.
Prefiro a Teresa Sampaio à Maria João Rosa.
Quem não apanhar, que veja tv.
Trabalhar é chato, mas descansar é mais, a sério. Um tipo esfalfa-se durante a semana; às vezes, tem de fazer horas extras, anda cansado, pode refilar ou não da sua sorte, mas quando menos espera apanha-se em casa, sem nada para fazer. Quando isto acontece, esqueleto no sofá, televisão ligada e comando quase a deitar fumo.
Ontem, à tarde, era assim o cenário lá na barraca. Estava na horizontal, fazendo zapping, e digo-vos, ou os tipos que fazem a programação de fim-de-semana são mentecaptos, vão passar o fim-de-semana fora com a família ou pelo menos dão-se ao luxo de ter a tv desligada.
Passei pelo Canal Hollywood, estava a dar o Knight´s Tale, com o gajo que fez de Joker. Que estupidez pegada, um campeonato mundial de cavaleiros, com rockalhadas de 2ª a servir de banda sonora. O personagem principal apaixonado por uma princesa sem sal, de rastas. Mudei de canal quando o tipo vai visitar o pai, cego (que o entregou na infância a um cavaleiro, para ver se este fazia alguma coisa dele) e um cavaleiro rival o vê por lá e desconfia das raízes plebeias do adversário. Que saudades do Tirésias...
Passo pela TVI que diz que O Amor Acontece, nomeadamente entre uma criada portuguesa em França, menos poliglota que Sócrates (foi aqui que me perderam), que se apaixona pelo patrão inglês. Bonito, bonito é perceber a publicidade velada aos cursos de línguas em MP3. A sinopse dizia que não era um filme, eram dez filmes sobre o amor. Não consigo perceber a veleidade da descrição, não há ali uma ideia interessante, um plano que valha a pena, dez filmes? Não há ali um, umzinho!!!
Um gajo dá a pensar em si na falta que lhe faz o trabalho, que amanhã já tem alguma coisa que fazer e quando se apanha no trabalho lembra-se de escrever um post, no blog acabado de inaugurar.
Aceitam-se propostas de psicanalistas não freudianos para consultar. Não gosto de freudianos, porquê? Isso pode ficar para outra altura.
Where We Go parece-me um bom título, transmite uma ideia forte, a de que não devemos ficar parados (isto vindo de um gajo que tem o rabo dormente ao escrever estas linhas, ainda que a dormência possa ser da qualidade da cadeira), mas acima de tudo permite uma quantidade de leituras e vários tipos de leitores. Venham os filósofos, venham os amantes de viagens, venham os anglófilos e os anti-anglófilos, venham os devassadores da vida alheia, venham os políticos e politólogos, venham todos ou não venham nenhuns.
Voltar à blogosfera é um teste, nomeadamente ao meu tempo livre, já passei por ela demasiadas horas e linhas incontáveis (claro que são contáveis, mas tenho mais do que fazer, pelo menos por enquanto). Já tive um, dois, três, sei lá, alguns blogs, uns duraram tão pouco tempo que se podem considerar nado mortos, outros duraram anos ou ainda duram.
Ter um blog novo, a solo, numa plataforma que desconheço, não sei para onde vou, se é que vou para algum lugar, não sei se direi alguma coisa de novo ou mesmo se direi, ponto, mas parece-me um bom ponto de partida. Se vou ou vamos a algum lado, o tempo o dirá, esse não para.