Sonhos.
Falo daqueles que nos passam pela mente enquanto dormimos. A semana passada tive três, bem vivos, um cada dia. Como se de uma sessão de cinema se tratasse.
É interessante como os sonhos nos moldam, ainda que de forma indelével. Durante todo o dia pensei naquilo, melhor durante os três dias em que sonhei pensei no onírico. E quão facilmente a coisa se esboroa. Por entre as células cinzentas, por entre a descrição preparada. Mesmo entre o espaço da caneta e do papel!
Fiquei com sensações, com ideias. Quem sabe se as porei em papel?
Sinto-me, no entanto, a procurar a peça perdida, ou pelo menos uma peça perdida de um puzzle. Odeio tentar lembrar-me de algo sem sucesso. Irrita-me.
Bem, vou para o vale dos lençóis, ver o que espera por mim.