Depois dos dias de descanso pela Costa Vicentina, chegámos a casa na 4ª Feira, onde me refastelei no sofá e, para gáudio dos meus olhos, papei 7 episódios de seguida.
Depois de descobrirmos no final da 3ª season quem eram 4, dos 5 final cylons, entramos nesta season com a promessa de descobrirmos quem é o último. Descoberta que fica adiada até à 5ª season.
BSG já foi a série mais bem escrita da TV, hoje é uma das mais bem escritas. Tenho-me alheado aos comentários ao final, e já comecei a ver a 5ª série.
SPOILERS AHEAD.
A série começa com as dúvidas de todos perante o regresso de Starbuck, será uma cylon? Talvez... Mas nos entretantos tenta redescobrir a terra, por onde, aparentemente esteve.
O cancro da Presidente volta.
Mas os recentemente descobertos, por eles mesmos, Cylons, também se debatem com o que fazer e com a possibilidade de estarem programados para piores desígnios.
Baltar começa a ser seguido como um profeta.
Uma personagem antiga morre.
Os Adama têm problemas de vocação.
Os Cylon entram em guerra civil. E uma das facções procura a ajuda dos humanos.
and so on...
Battlestar Galactica continua a fazer algo como nenhuma série até aqui. Continua a ser a mesma, transformando-se todas as seasons. A story-line é a mesma, as personagens também, mudando muito ou alguma coisa, mas os acontecimentos, esses mudam a 180 à hora, fazendo com que tudo mude à sua volta.
O melhor momento da série, para mim, é Baltar a pregar a uma toaster, tentando doutriná-la e levá-la a mudar a sua forma de ser.
BSG é uma das séries a ver, rever do ponto de vista da escrita. Se no início muitos gritavam perante a possível desonra da série original, hoje há muito que a série original ficou para trás.
Se ao menos todos os remakings fossem assim...
O de Flash Gordon, por exemplo...