Ontem, não pude comprar o DN sem levar com um décimo de árvore acoplado ao mesmo, com o Santana Lopes e mais alguém, e o nome TSF em letras garrafais. Haverá pouca gente a ouvir a TSF? Se calhar. Querem que mais os ouçam?
Para mim, o erro da TSF foi o de deixar de ser algo concreto, para tentar ser algo de intermédio. As rádios precisam de ter características próprias, alma definida. A TSF sempre foi, para mim, a rádio das notícias, da voz, da discussão e de vez em quando, mesmo de vez em quando, passava uma musiquita. Hoje é uma rádio, quase generalista, com um leve excesso de serviços noticiosos.
Se há rádios que sobrevivem a dar martelada, jazz, música clássica ou outra coisa qualquer 24 horas, não há-de a TSF sobreviver?
As campanhas não resolvem, a meu ver, uma programação desadequada, formatada à imagem de outras rádios. E sempre se poupavam umas árvorezitas...