Há textos que, sinto, saem facilmente, sem grande suor. Outros são cortados, reescritos, transformados, meditados, deixados para depois.
Tenho textos escritos no pc que, quase de certeza, não verão a luz do dia, em papel ou aqui, por exemplo, há outros que vou descobrindo, na parte de trás de uma factura.
Interessantemente, tenho mais prazer com coisas que quem lê facilmente passa por cima, mesmo eu enquanto leitor.
A forma como as palavras brincam umas com as outras, o modo como determinada palavra ganha determinado sentido ou força em alguns contextos.
Irritam-me enquanto leitor os textos sem objectivo, como este. Enquanto alguém que os escreve, esses dão-me especial prazer.