Mas, não queria deixar de ver este Die Hard 4.0.
Primeiro porque gosto imenso dos primeiros 3 filmes. Cada um à sua maneira. O primeiro foi há poucas semanas considerado como o melhor filme de acção de sempre, pelo que me diz respeito tenho grande admiração pelo terceiro.
Enfim...não fui à espera de um filme com F grande, esperava encontrar alguém que conhecemos, mas não vemos à muito tempo. É difícil, neste caso menos - por causa dos anos, comparar os filmes anteriores com as sequelas, pelo menos no que diz respeito a filmes de "culto".
A série Die Hard tem fãs, bsstantes e eles não querem que o filme seja algo que os outros três não eram. Por isso é que me irrita ler os críticos e ver que dão estrelas a Die Hard com a mesma bitola que dariam a Citizen Kane. Os objectivos não são os mesmos, estamos a falar de "cinema" diferente, com objectivos muito diferentes.
E revendo John Mclane fiquei satisfeito, mas não deslumbrado. Não me interpretem mal, o filme corresponde ao que nós queremos, o mesmo sentido de humor, as explosões, o vilão "narcisista" com ataque de nervos, o humor (já disse), e a violência. Ah! e o Yippee ki-yay, piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
O filme conta a história de um ataque cibernético de longo alcance aos EUA. Mclane envolve-se sem querer, como sempre, e a partir daí é a luta contra o vilão de serviço. Que a determinada altura descobre quem é Mclane e junta a filha deste ao festival.
E Die Hard 4.0 tem tudo o que queremos ver. Mclane a ser boçal, Mclane a limpar o pó aos maus da fita, e a uma má (o que não se vê muito em cinema), Mclane a falar de si, do que é ser herói, de como se perde tudo e nada se ganha (umas palmadinhas nas costas), mas mesmo assim mostrando que ser herói é ter essa fibra, sem nada ganhar continua a ser-se!
4.0 tem Kevin Smith, num pequeno papel, num pequeno papel.
4.0 tem explosões, humor a rodos, aquele sarcástico a que nos habituámos, acção, muitos tiros e mortes q.b.
Em jeito de conclusão, Die Hard não é um mau filme, é um bom regresso, faz-nos rir e comer pipocas, mas falta, na minha opinião, alguma coisa.
Não me entendam mal, até gostei do argumento, mas penso que faltará alguma coisa em termos de pós-produção. Achei que a música colocada era má(zita, mesmo), e a realização não sendo má, peca por demasiado profissional. Falta ali qualquer coisa para ser um grande filme. E penso que a culpa é mesmo do realizador ou da equipa de pós-produção.
Mas não é por causa disto que não o devem ver...vejam e matem saudades.
Yipee ki-yay...
7/10