Há uma momento no editorial do Público que me parece interessante.
Acerca do novo massacre numa escola da Finlândia, lemos:
A tendência para o isolamento leva muitos jovens a voltarem-se para a televisão e internet, criando mundos virtuais onde desenvolvem outras personalidades. Eric e Matti eram, aí, assassinos confessor. Na vida real eram afáveis e sorriam. Até que um mundo invadiu o outro, violentamente.
E então, que fazer? Resta saber se o problema é da televisão e da internet (total ou em parte), ou da sociedade/família. Estamos tão interessados no nosso mundo que esquecemos aqueles que parimos e trouxemos a este mundo.
Podemos tentar fazer uma regulação da net e tv, não esquecendo os jogos de pc e consolas. Mas, enquanto regularmos divorciando-nos das nossas responsabilidades tudo será mais simples.
Ou poderemos fazer como os Norte-Americanos. Que colocaram cá para fora (pelo menos) uma season da Rua Sésamo para maiores de 18. Não, não contém cenas eventualmente chocantes! Só que há cenas com crianças a pedirem ajuda a estranhos para passar na passadeira, por exemplo, o que hoje é anátema.
E ver a série ao pé das crianças e explicar algumas coisas? E tentar falar com os nossos filhos? Conheço pais que têm filhos de menos de um ano, que já colocaram tv no quarto dos filhos. É mais fácil, não é?
Ou mandar os filhos de castigo para o quarto, onde podem jogar consola, ver tv, ou outra coisa qualquer.
E falar com eles, está fora de questão?
Confesso que me sinto mais descansado com a quebra de natalidade em Portugal. Que pensem mais neles, ou na carteira. Pelo menos vamos evitando estas situações. Até ao momento em que as crianças perceberem que o único amigo com que podem brincar é o pc ou a tv.