13.10.08
O humor é feito de expectativas, e de gostos. Já agora de capacidade de previsão.
A verdade é que o hiato de um ano de Gato Fedorento tinha deixado um vazio enorme, pelo menos até começar Os Contemporâneos.
O humor é igual? Não é... O formato é diferente. O estilo é diferente. E neste momento os soquetes de Os Contemporãneos são menos expectáveis, menos lógicos.
Confesso que nunca adorei os Gato. Fui gostando. Sempre achei que tinham mais piada com pouco dinheiro, do que com muito. Na RTP havia dois ou três sketches com piada, era uma questão de arranjo do produto final.
Na SIC não há o peso da audiência, essa acaba por aparecer. Quando se lembrarem de lá colocar o Camilo, então serão vencedores.
Ontem foi complicado. Achei duas ou três ideias muito boas, mas o produto final fraquinho (e deve ter sido dos poucos programas em que o não apelidaram de tal).
Claro que a pergunta coloca-se: é Zé Carlos um mau programa de humor? Não, não é. Comparado com os programas de humor da restante tv portuguesa, de modo algum.
Mas se calhar sofre com o peso de toda uma cartilha humorística já produzida por eles.
É constrangedor quando eu adivinho a punch-line, e ontem aconteceu várias vezes. O humor socorre-se desse facto. Inovar. Enganar. Adiar o esperado. Ontem aconteceu poucas vezes.
Que me desculpem os fãs, mas neste momento prefiro Os Contemporâneos.
Para que conste, eu gostava de não preferir nenhum.
publicado por wherewego às 11:04

11.12.07
Caro Ricardo Araújo Pereira,

comprei ontem o seu livro Boca do Inferno, e apesar de não ter nada sobre aquela maravilha da natureza ali para os lados de Cascais, não é por isso que escrevo este post.
A razão é mais forte. Sou daqueles que gostam dessa maravilhosa invenção que é o marcador de livros. Ainda assim, raramente os compro, e aproveito os que são oferecidos, nos livros, nas bibliotecas, pelas Câmaras (Municipais, pois claro), etc.
E não, não tenho nada a opôr em relação ao marcador do seu livro. É feito num material bem aceitável, com o desenho da capa e bem bonitinho. Uma boa forma de marketing, pois claro. Mas, uma forma bonita, ou "linda".
E é pelo "linda" que começo a escrever a minha preocupação.
Aparentemente, colocar um marcador num livro não tem grande arte ou saber (antes de o livro ser vendido, não fala da actividade do leitor em marcar a página).
Ora, normalmente aceito o marcador no meio do livro. O tipo (há gente que faz disto um emprego?) abre o livro, coloca o marcador, abre mais um, coloca mais um marcador, ao fim de alguns minutos vai à casa de banho e fumar um cigarro ou beber um café, e volta à penosa tarefa.
Agora, há alturas em que a posição (ou a folha) em que o marcador está colocado pode indicar alguma coisa.
Ontem, quando abri o seu livro, o marcador estava na página 14, como que indicando a página onde o livro começa.
Eu, que nestas coisas, não me dirijo pelo pensamento de ninguém e virei as páginas, simplesmente para ver se a folha de rosto estava bonita e tal. E tirando as mariquices das folhas vermelhas (Benfiquista até mais não, chiça!!!), não desgostei, confesso. Mas, vi que havia uma única crónica dividida pelo marcador.
A crónica "linda" sobre o "mais conhecido e apreciado poeta português" da actualidade, o Grande (e "lindo") Tony Carreira.
Fiquei siderado, pesaroso e ainda vou hoje às diferentes livrarias e grandes superfícies ver se a colocação do marcador foi falta de atenção ou um acto consciente. Claro, que antes de mais terei de ver onde está o marcador onde comprei o livro, não vou atacar toda a gente, quando o problema pode ser com um livreiro particular.
De qualquer modo, tenha cuidado, isto é uma atitude lamentável e xenófoba (belo nome para uma futura cria), não só para o poeta, mas para a sua crónica, as well.

Seu,
publicado por wherewego às 10:50

15.10.07
Os sketchs de ontem do Gato Fedorento do GNR e do anúncio aos 3 por cento terão feito mais pela análise crítica deste povo que os cartazes e as vozes de burro no Parlamento.
Pena que depois tenha descambado. Ainda assim o programa foi melhor que o da semana passada, que na minha opinião tinha sido lastimavelmente pobre.
publicado por wherewego às 10:05

22.01.07
O squetch do Big Brother versão Grandes Portugueses é dos melhores do Gato Fedorento, eu achei-o um pouco brejeiro, mas teria de ser assim mesmo, já que é uma das imagens de marca do BB.
A participação especial do Marco é genial, e só faltou o pontapé.
Um dos grandes momentos do Isto é uma Espécie de Magazine.
publicado por wherewego às 11:01

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