Mourinho aparece na lista dos treinadores mais bem pagos de 2007, em primeiro lugar, com quase o dobro do segundo lugar. Isto para quem trabalhou só até Setembro...
Interessante o recuo e o mea-culpa do Record. Ontem, apresentavam Rui Costa como um mânfio que tentou tomar de assalto o gabinete do árbitro, hoje reconhecem as virtudes do 10 benfiquista e fazem mea-culpa, inclusivé no Editorial. Pedem desculpa pela verdura do jornalista e pelo que foi escrito. A ser verdade, a ausência de dados no relatório pode nada indicar, já que é algo normal no futebol português, é de realçar a rapidez, de qualquer modo estranho algum serventismo, que posso estar a confundir com culpa verdadeira.
Terminando com Filipe Vieira, o presidente benfiquista. Depois de algum tempo a ganhar à custa de erros grosseiros de arbitragem. Lembro-me de alguns mergulhos de Simão, de faltas inexistentes, muitas vezes transformadas em golo pelo génio do extremo, Filipe Vieira tem-se dedicado a culpar os árbitros pelas não vitórias.
Tentando provar o seu ponto de vista diz que «nunca recebi árbitros em minha casa», o que a ser verdade só prova uma coisa. Vieira divide o profissional do privado. Importante seria dizer que nunca recebeu árbitros, em casa, no Estádio da Luz, em restaurantes ou bares duvidosos.
Já ontem o escrevi, Vieira não fica bem no papel de bufo, até porque os árbitros portugueses são maus, e é larga a distância entre benefício e azelhice, porque o Benfica tem sido beneficiado ao longo das últimas épocas, como todos os outros três grandes, e porque, toda a gente o reconhece, o grande problema do Benfica é não ter conseguido jogar futebol suficiente para vencer os jogos.
Aliás, tirando o Sporting, parece-me que tanto o Porto (Quaresma, especialmente) e o Benfica (são muitos) jogam a contar com o apito do árbitro sempre que um jogador se atira para o chão. Ora, em primeiro lugar deviam jogar para o espectáculo, e não a pensar na queda e posterior falta assinalada.