19.06.07
I Coríntios 1.17-25


Se lerem comentários sobre a carta e a cidade de Corinto verão que era uma das cidades mais famosas daquela época. Um pastor americano descreveu a cidade como um misto de Nova Iorque, Las Vegas e São Francisco.
Era uma cidade cool, a cidade da moda e de moda, uma cidade famosa pelo comércio, riquezas e arte, mas também uma cidade de imoralidade, onde o dinheiro marcava o status e a importância da pessoa, era uma cidade em que a imagem importava, uma cidade em que o sexo imperava e dominava. Dizia-se uma mulher Coríntia para descrever uma prostituta, ou ser como os Coríntios queria dizer que se tinha hábitos sexuais promíscuos.

Paulo passou ali alguns anos, pregou, viu Deus a agir, ensinou a igreja, criou as bases e foi-se embora.
Paulo pregou Cristo crucificado, uma mensagem demodé, uma salvador ultrapassado para aquela cultura.
Longe da igreja Paulo começa ouvir o que se tem passado na Igreja, daí que a primeira parte da carta seja sobre união, para dar fim às discussões que estavam a acontecer.

Depois da saída de Paulo a igreja de Corinto sentiu o quão uncool era o evangelho para aquela cidade, quão louco, quão fora da cultura, ultrapassado era o evangelho. Aparentemente o que a Igreja fez foi juntar um pouco de sofisticação ao evangelho. Umas limadelas aqui e ali, e vai soar bem melhor. Frutos daquela cidade aqueles irmãos começaram a juntar ao evangelho um pouco da boa filosofia grega, pensado que assim chamariam os descrentes.

A cultura de Corinto não é tão diferente da nossa. A imoralidade começa a tomar conta, aborto, casamento homossexual, eutanásia, sexo, etc. Olhem para o século vinte e vejam como a igreja tentou fazer o evangelho mais apelativo para o homem, e como alguns perderam a alma.

Vs.17 e 18 dão-nos o contexto.

v.17 – pregar não com eloquência, o que interessa não é a sabedoria humana.
Paulo diz que não prega com habilidade, filosoficamente, não com sabedoria humana. Paulo não estava interessado em pregar segundo a sabedoria humana, mas dar o testemunho de Deus! O Cristianismo não é uma filosofia, é a cruz e o que ela encerra. Qualquer pregação /acção que obscureça a cruz anula o poder do Evangelho. A cruz de que Paulo fala é a doutrina que somos salvos pela morte de Cristo na cruz!
v.18 – Paulo afirma a cruz é loucura!
Já te chamaram de maluco,louco,tolo pela tua crença?Já te olharam com ar de comiseração?

Que diferenças existem entre a sabedoria humana e a sabedoria de Deus/cruz?

Paulo parece dizer-nos que as duas são incompatíveis.
Os Coríntios e nós gostamos de tentar juntar as duas, Paulo afirma o contrário.
Sabedoria de Deus opõe-se à sabedoria humana.
V.18 a cruz é loucura para os que morrem, mas para outros salvação de Deus! E falamos de salvação.
Falemos de sexo, o mundo advoga o sexo antes do casamento e apresenta imensos argumentos, a palavra de Deus vai até de encontro com alguma ciência. Pureza, amor com A grande.
Falemos de ciência. Tenho uma grande amiga católica, e não têm grande dificuldade em ver Génesis como uma historieta, alegoria, a ciência ultrapassou/explicou a fé cristã! Um dos maiores e mais famosos cientistas do mundo, que abomina a religião e especialmente a cristã e o nosso Deus, escreveu um livro a provar que Deus não existe. O maior argumento dele? Deus não pode existir porque eu não concebo um ser assim.
Sabedoria de Deus é opõe-se à sabedoria humana.



v.22/3 – Paulo identifica dois grupos.
Judeus e gregos.
Os Judeus esperavam um Messias, o Messias passou por eles e ainda lá estão. Porquê? Esperavam que Deus mostrasse o seu poder: militarmente, nacionalmente, economicamente, a salvação das almas vinha em último lugar. Muitas igrejas hoje comportam-se desta maneira e têm perdido a benção de Deus, e talvez a sua salvação.
Os gregos queriam sabedoria.

Irmãos, podemos definir a raça humana por esta dicotomia. Poder e sabedoria. Olhemos à nossa volta, o homem quer sabedoria e poder.
Tanto gregos como judeus queriam mandar em Deus, não é Deus quem dá os mandamentos, somos nós que ensinamos Deus. Já li autores a dizer que devemos perdoar Deus! Parafraseando Obélix: estes autores são loucos!

Jesus tinha de provar aos judeus que era Deus libertando-os, não do jugo do pecado, mas dos Romanos. E como ficaram chocados com a sabedoria da cruz, em vez de um Alexandre o grande, receberam um cordeiro sacrificado! No madeiro, ainda por cima!
Os gregos queriam um filósofo que exaltasse o Homem e o seu intelecto! E foi-lhes pregado este Messias que diz que somos pecadores, que nada podemos fazer de bom, que as nossas obras são como esterco.

Sabedoria divina contradiz a sabedoria humana.

A sabedoria divina não pode conciliar-se com a humana. Não podeis servir a dois senhores. Alguns autores de índole evangélica do séc.XX foram conhecidos como liberais. Eles tentaram explicar tudo. Racionalizaram e tentaram explicar tudo. Defenderam que a Bíblia não deve ser lida toda como realidade, mas às vezes há um exagero próprio do autor.
Fizeram diferença entre as palavras de Jesus ditas na realidade, e aquelas que teriam sido acrescentadas pelos autores.
Creram em alguns milagres, noutros porque iam contra a lógica humana, deixaram-nos cair.
Niebhur descreveu o evangelho da teologia liberal desta maneira: “Um deus sem ira levou os homens sem pecado a um reino sem justiça sem julgamento através da ministração de um cristo sem cruz.”

Foi este o problema dos Coríntios, tentaram suavizar a mensagem, é este muitas vezes o nosso problema. Quando a Igreja suaviza uma verdade para ganhar o respeito do mundo normalmente perde-se.
Um exemplo. Pastores homossexuais.
A mensagem de Deus é loucura!
Acredito em apelos, não quero ofender ninguém, mas não acredito em discursos repetitivos de 20 minutos em que se diz vem, vem, decide. Porque parece-me que o que se está a tentar fazer é convencer o Espírito Santo e não esperar que Este aja nos corações e mentes dos que nos ouvem. Não é tanto a palavra/o evangelho que salva, mas a insistência.

Muitos têm, muitas vezes de coração sincero, perdido tempo a pensar de que modo podemos melhorar a mensagem bíblica, alterar o aspecto, o discurso que já está empoeirado, haverá maneira?
Paulo parece dizer que não.

v.19 - Deus escolheu destruir a sabedoria humana, a Igreja é uma prova disso.

O que é a sabedoria humana?
Não estou a falar da capacidade de o homem pensar e raciocinar. A sabedoria humana é aquela em que a solução é o Homem.
A Bíblia diz-nos que não podemos encontrar Deus por nós mesmos, estamos mortos em pecados e delitos, os nossos pensamentos e sabedoria são reflexo dessa condição espiritual. A sabedoria humana é aquela que diz que não precisa de Deus, que pensa que pode domesticar Deus, que Deus é o nosso criado.

Titanic – nem Deus pode afundar este barco. Nem sempre a arrogância humana é castigada desta forma, mas às vezes...primeira e última viagem.
Séc.XX – ideia de utopia, de um céu e tivemos duas guerras mundiais, e muitas outras localizadas.
A solução para a nossa condição espiritual não se encontra em nós, mas na Bíblia, em Deus.

A sabedoria divina triunfa sobre sabedoria humana.

Obviamente que há outras opções para além da sabedoria divina, mas nenhuma traz salvação, mas morte eterna.
V.20 – algum destes compreende o poder e graça divinos? Reconhece Cristo como salvador?
v.21. Deus apresenta a sua própria sabedoria. Deus salva-nos duma maneira que nos deixa sem palavras!!! O que dizer a Deus senão agradecer-lhe? Adorá-lo? Segui-lo?

Porque é que o evangelho é loucura? Porque é que alguns o acham ridículo? Porque é que alguns o odeiam? Porque chamam os crentes de tolos?
Porque nos chama de rebeldes, indignos, apresenta-nos a nossa incapacidade de nos salvarmos a nós mesmos. O evangelho não apresenta uma boa imagem da raça humana.
A cruz diz-nos que não nos podemos salvar, Deus sim, pode-nos salvar. Somos salvos 2º os termos de Deus e não os nossos.

Quem são os crentes? Aqueles que foram chamados segundo o santo decreto de Deus.

Mesmo no século 21 Deus não será ultrapassado, manipulado. A salvação pertence a Deus, somos nós que precisamos da sua ajuda e não ela da nossa! Cristo é a sabedoria de Deus!

Muitos gozam com Deus, com a sua obra. A fraqueza de Deus é mais forte que a dos homens. Foi esta verdade que levou milhares a morrer em nome de Cristo. Antes mortos que profanar o nome do seu salvador.

A sabedoria de Deus e a humana são irreconciliáveis. Não podemos ter um evangelho humanizado, devemos ter o evangelho dado por Deus.

Como evangelizar no século XXI? Da mesma maneira que nossos irmãos do primeiro século. Não é pelo excesso de movimento, luzes, tecnologia e música que as pessoas vão ser chamadas, é pelo evangelho integral.
Um aparte pessoal, faz-me confusão que muitas vezes a igreja do século XXI, esteja mais pronta para cantar durante uma hora, e não consiga ouvir o pregador por mais de 30 minutos, comigo têm desculpa! Já li e ouvi pregadores que dizem mais de 30 minutos é desperdício. Paulo falava tanto ou tão pouco que um dos seus ouvintes caiu da janela. Olhem menos para o pregador, para as suas falhas e mais para quem o alimenta espiritualmente. A Palavra de Deus, não só a pregada, é nova a cada dia. Se ao menos nós a lermos, cantarmos, ouvirmos todos os dias!
Não pretendas impressionar ninguém com o evangelho, Paulo diz-nos que o evangelho é loucura! O Espírito Santo impressionará trabalhando/agindo no coração das pessoas. O poder de Deus muda o coração, salva a alma e o corpo.

Queremos transformar o mundo? Pelo poder de Deus, o que é o poder de Deus? Cristo. Só Cristo pode transformar o mundo.

Estás disposto a chegar a Deus nos seus termos? A Continuar em Cristo nos seus termos? A salvação só existe em Cristo, e não é, primeiramente e objectivamente, libertação de dores, doenças, da pobreza, é de pecados. No mundo tereis aflições, mas não somos deste mundo! Com Cristo seremos salvos, de que me vale ser liberto de tudo aqui se não habitar com Cristo na Jerusalém Espiritual?

O crente deve ter a humildade suficiente para reconhecer os limites da sabedoria humana.
Amigo, reconhece que és pecador, não deve ser difícil chegar à conclusão que não és perfeito, que tens pecado em actos e pensamentos, procura e pede a Deus que te conceda a sabedoria da Cruz.
No madeiro, na cruz o filho de Deus sacrificou-se para pagar o preço, para que possas ser considerado justo aos olhos de Deus, para redimir os teus pecados.

Isto deve-nos levar à adoração. Adoração humilde!
O que é adoração? É agradecimento. É humildade. É dependência de Deus. É reconhecer que temos um poderoso salvador! Deus único! Comprender um pouco a majestade de Deus. Quão pequenos somos, e quão grande Deus é! Quão indignos somos aos seus olhos, mas através de Cristo somos adoptados, somos reunidos no seu redil, fazemos parte do corpo de Cristo. Há alguma coisa mais unida que um corpo, mais dependente? Fazemos parte do corpo de Cristo. Cristo é a nossa cabeça? Tem sido? Temos tentado pensar como Cristo, ou usado a nossa cabeça. Ouvia há uns anos um pensamento que o Pastor Mário Pedro comungava connosco, penso que de Alexandre Herculano: O primeiro pensamento humano deixou o mundo na miséria!

Através da sabedoria humana não O poderíamos encontrar, mas Deus buscou-nos, Deus chamou-nos, salvou-nos.
Jesus Cristo, morto num madeiro, morte maldita, ali sofreu a ira divina que nós merecíamos. Venceu a morte, o pecado, triunfou, matou a morte eterna.

Amados, que sabedoria queres cultivar?
(com a ajuda de Charles Hodge, Mathew Henry e Joshua Harris)
publicado por wherewego às 10:13

12.06.07
A Igreja do Séc. XXI (pelo menos a evangélica) prefere pregações curtas. Seguindo as pisadas de algumas ciências teimam que ao final de 30 minutos as pessoas desligam, emburram e já não querem saber do que o homem (pregador é sempre homem:p) está a dizer.


A mim faz-me confusão, menos quando sou eu que estou no púlpito, que se tenha tão pouca capacidade de apreensão e atenção. Mas compreendo. Também sou fruto desta era.


Pregava há umas semanas e dizia que a comunidade deve olhar menos para o pregador ("é bom", "é mau", "é chato", "perde-se", "alonga-se", "muita diarreia verbal", "este é bom", "este outra vez?", etc...) e mais para a Palavra. Seguindo a lógica da teologia sistemática acreditamos que de algum modo quem prega tem a ajuda e auxílio do Espírito Santo. Daí que teria mais sentido olhar mais para o conteúdo do que para o apresentador, mesmo quando o tipo é chato, assim como eu (voz monocórdica, tendância para não modular muito a voz).


Ainda bem que não estamos completamente sós.


Ao ouvir durante duas semanas um pregador convidado a pregar sempre cerca de uma hora por reunião lembrei-me de Paulo.


Nunca preguei acima dos 40 minutos. A isto chama-se amor...
Mas lembro-me de Actos e de Paulo pregar tanto que um jovem adormeceu, caiu e morreu. Talvez por isso as igrejas sejam quase sempre em edifícios baixos, e se tenha optado por cadeiras e bancos, evitando que as pessoas se sentem em janelas ou em outros locais altos!


Já tendo estado do outro lado, já vi olhos com dificuldades em se manterem abertos (também já sofri do mesmo, e muitas vezes a culpa não é do pregador, é minha), mas nunca ninguém caiu e/ou morreu durante um estudo meu.


Providência, já que Deus sabe que eu não sou nenhum Paulo... nem a pregar, nem com o dom de ressuscitar o irmão cansado.


Ouvir é das actividades menos laboriosas que existem, e mesmo assim... temos dificuldade. Mais um sinal da nossa fraqueza e da necessidade diária de santificação (actividade dupla. Deus santifica-nos, mas também devemos buscar a nossa própria santificação).
E não se esqueçam do resto da passagem, Paulo chegou-se ao corpo do moço, disse que estava a dormir e "acordou-o". E depois continuou a pregar até de madrugada. Talvez seja isso que falta, mais Palavra!
Irónico, uh?
publicado por wherewego às 10:00

09.04.07
O pregador de ontem dizia "O crente deve preocupar-se mais com o fruto do espírito do que com os dons do Espírito".
O ouvinte que aqui escreve dizia Amén em seu coração.
publicado por wherewego às 09:46

06.03.07
Em Venha o teu Reino, existe uma ordem lógica nas petições.
Primeiro, o desejo que o nome de Deus seja santificado, glorificado entre os homens, mas depois pensamos não é isto que acontece! Porquê? Qual a razão pela qual os homens não se prostram perante Deus?
Pecado. Porque o deus deste século é Satanás, porque os homens abandonaram Deus (Rom.I).
O que Jesus nos ensina é que oremos para que o reino venha, se manifeste. O que é o Reino? Reinado de Deus, da Sua Lei e Governo.
3 perspectivas:
O Reino já veio – quando Jesus esteve na terra (Lucas11:20), o Reino consistiu no Poder de Deus, majestade e soberania exercidos por Cristo.
O reino de Deus está aqui, no coração e vida de todos os que se submetem a Cristo.
Reino de Deus virá com a segunda vinda e os novos céus e nova terra.
Assim quando oramos venha o teu reino desejamos que o reino de Deus chegue ao coração dos homens, desejo que Deus reine na vida de muitos, nos nossos corações (reina em mm), é o desejo que o Reino de Deus seja visível e real nas nossas vidas e na de outros.
Venha o teu reino é, então também, uma oração missionária, oração para a conversão de almas que ainda não conhecem Deus e o seu evangelho. Daí a ligação lógica da petição anterior. Quantos mais o conhecerem, mais o santificarão o nome.
O desejo da Igreja é que Cristo venha, Apocalipse 22.17.20.

Parece que a mensagem/conclusão é que antes de me preocupar comigo me preocupe com Deus, com a Sua glória, ter um desejo ardente pela vinda de Cristo, que o nome de Deus seja honrado e glorificado.

Com tudo isto dito, parece natural que a terceira petição seja que a vontade de Deus seja feita, a vinda de Cristo, do Reino de Deus é o cumprimento da vontade divina entre os homens.
Existe uma diferença entre céu e terra, no céu a vontade de Deus é sempre cumprida, isso não acontece na terra. Deveríamos tentar cumpri-la.
Como é que Jesus nos ensina a orar?
A oração do Pai Nosso leva-nos a concluir que o nosso desejo íntimo seja o de anelar pela honra e glória de Deus.
João 17.25 – Cristo reconheceu tragédia deste mundo, que em pecado não (re)conheceram Deus.
Se eles ao menos Te conhecessem. Deve ser este o nosso desejo, conhecer e dar a conhecer o nosso Deus.
3 primeiras petições levam-nos ao agradecimento e adoração, devo conhecê-lo de tal modo que o meu desejo seja que os outros também o conheçam.
“Ide e pregai o evangelho” por quem ele é, pela sua salvação, pelo seu amor, pela adoração que eu lhe devo dar.

Depois da adoração temos a petição. Petição concernente aos meus desejos e necessidades.
Lloyd-Jones diz que nestas 3 petições todas as nossas necessidades estão incluídas – necessidades físicas, mentais e espirituais.
Temos os desejos do nosso corpo, da nossa alma/relacionamentos, e os espirituais.

Depois de nos ensinar que Deus deve ser santificado e glorificado, que devemos proclamá-Lo Jesus avança para o nosso corpo, para as minhas necessidades espirituais.
3 petições podem ser descritas como
1- a minha vida física é a base da minha existência, estou orar sobre uma face da minha existência, que é a base de toda a minha existência. Sem vida nada posso fazer
2- Mas se viver alheado de tudo o resto, espaço espiritual, essa vida não será nada de jeito. João 17.3/João 10.10 – importância da vida espiritual e da comunhão com Deus, só sou verdadeiramente feliz quando sou salvo e adoptado por Deus I João 1.4
3- A partir deste momento reconheço que há coisas que impossibilitam essa comunhão, o meu pecado e devo manter esse relacionamento através do perdão de Deus em Cristo Jesus.

Pão Nosso de cada dia – Aquilo que me é necessário ou suficiente para cada dia. O Pão era/é considerado como o alimento mais básico para a sustentação de vida. (Pão e Água). Parece-me que o que se fala aqui não é só de comida, mas de todas as minhas necessidades físicas e materiais para que eu possa levar a acabo a minha vida. O que é necessário ou suficiente para cada dia.
Como Deus é bom, Jesus ensina-nos que este Deus, Pai Nosso, se preocupa connosco diariamente, com as minhas necessidades diárias. Deus sustenta-me diariamente. Deus conhece o número dos meus cabelos, mas com todo o seu poder como não conheceria, mas esta é mais uma prova de que ele se preocupa comigo.
Isaías 57.15 – o Deus alto e sublime preocupa-se comigo.
Deus está interessado na Sua glória, no seu reino, na sua divina vontade, mas eu, um gafanhoto (Isaías 40) aos seus olhos, sou importante o suficiente para ele me dar o pão nosso de cada dia.
O Pão nosso de cada dia parece indicar as minhas necessidades e não os meus desejos. Deus abençoa bem mais do que aquilo que peço ou espero.
David Salmo 37.25 – Muitas vezes não oramos por aquilo que precisamos, mas por aquilo que caprichosamente desejamos, esquecendo a primeira parte da oração. Nem sempre aquilo que eu desejo está de acordo com a Vontade de Deus.
Muitas vezes Deus não vai responder Às minhas orações, estejamos atentos e em vez de culpar Deus vejamos porque ele não nos tem dado o que pedimos, mas continuemos a pedir ainda assim, alterando as nossas orações e vendo o amor de Deus que quer que nós lhe peçamos.
A oração é contacto directo com Deus, orar é reconhecer que Deus é Deus, que el sabe do que eu preciso antes mesmo de lhe pedir. Alguém descreveu oração como fazer alguma coisa em conjunto. Orar é reconhecer o meu lugar e o lugar de Deus, que tudo o que Deus me dá é já demais, reconhecer que Deus me ama e se preocupa comigo.
Se Deus quiser reter o que pedimos, nada podemos fazer, Ele é soberano, a minha vida, casa, alimentos, família, saúde são dádivas de deus e dependemos da sua graça e misericórdia.
O Pão nosso de cada dia nos dá hoje.
Nota:todos estes estudos são esboços...não resultado final!
publicado por wherewego às 16:56

27.02.07
Mateus 6: (5)9-15

Já vimos que Jesus advertira os seus ouvintes, nos quais estamos incluídos, para ao orar não terem como principal objectivo serem vistos pelos homens; que a repetição de palavras, a quantidade destas, não trazem nenhum benefício visível à oração; que orar em secreto é uma relação um a um, é uma conversa entre eu e o Pai, é renovar a minha relação com Deus.

Tentando exemplificar a teoria Jesus diz (v.9) “Orareis assim”

A oração serve de teste final à condição espiritual do Homem.
É mais fácil pregar em público, dar esmolas ou orar em público, enfim fazer alguma coisa para os outros verem que faço do que falar a sós com Deus.
É na presença de Deus que descobrimos o estado da nossa vida espiritual, orar verdadeiramente a Deus é o teste que necessitamos para descobrir o que precisamos de mudar espiritualmente.
Orar sozinho é o mais profundo teste a que pode ser submetida a nossa condição espiritual no que diz respeito à sua autenticidade.

Marcos 1.35 – vemos que Jesus orava.
35
E, levantando-se de manhã, muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.

Imaginemos as perguntas dos discípulos:
- o que é que Jesus tem tanto para dizer a Deus?
-o que é que ele diz? Como é que ele ora?
-como é que ele demora tanto tempo? Ao fim de5 minutos já não tenho assunto.
-Não me consigo concentrar.
O que é que devo incluir numa oração?
se Jesus demorava tanto tempo em oração, quanto mais nós?

Lucas11.1 – ensina-nos a orar
1
E ACONTECEU que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos.


Penso que um dos objectivos da oração do Pai Nosso é esse, o de ensinar a orar, é dar- -nos um modelo de oração.
Um modelo que aborda tanto o como como o acerca de.

v.9Vamos ver nos próximos estudos como uma oração tão pequena aborda tudo! Um sumário perfeito, daí que seja importante estudarmos os princípios desta oração. Qual a sua estrutura.


Como: Quantas vezes eu oro e em vez de virar atenção para Deus, a oração está focada em mim?
Job 40-4 diz-nos que Job colocou a mão na boca, coloquemos de vez em quando a nossa mão na boca, para não dizermos tudo o que nos vem à cabeça sem termos em conta primeiro a relação entre Deus e mim, sobre quem é Deus.
Pai Nosso: relacionamento entre Deus e os seus Filhos.
Orar é falar com Deus, tendo bem presente a sua presença.
Importante sabermos quem e como estamos invocando Deus. Orar é também um acto de louvor e adoração.
Daniel 9, João 17, Filipenses 4.6 (com acções de graças).

João17.12 Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse –
João 8:44Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira
Relacionamento especial com o Pai, daí o Pai Nosso (João 17.9) Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.

O Pai Nosso é significado da nossa condição espiritual e do amor e graça divinos.
Por natureza somos filhos da ira (Ef.2.3), do diabo (João 8.44) e do mundo (Lc16.8), só em Cristo, como nosso –Salvador e Senhor somos redimidos dos nossos pecados (Rom.8.15)

Mundo não gosta, nem aceita estes termos: pecador e salvação, daí que Paulo diga que pregar Cristo Crucificado é loucura.
Temos chegado perto de Deus agradecidos e em adoração e agradecimento pela sua adopção, salvação?
É Deus meu pai? Conheço-o como Pai, tenho agido como um filho ou como um estranho?
Ao ensinar estas palavras Jesus já apontava para a nossa condição de filhos adoptados, e para a sua condição como nosso sacrifício e salvador, já que a Bíblia não chama a todos de Filhos de Deus.

Pai nosso que estás nos céus, e a diferença entre Deus e os pais terrenos é elevada. Este Pai é um Pai diferente. E se para muitos a noção de pai não traz grandes recordações aqui a diferença é exaltada, este Pai traz à memória a palavra/sentimento amor. Um Deus que nos buscou, nós que não o buscámos, um Deus que deu o seu único filho para morrer por nós.
Pai Nosso que estás nos céus.
Ao orar pensamos neste dom de Deus, neste presente, nesta oportunidade que é falar com este Deus? O Deus criador, sustentador, omnisciente, omnipresente, majestoso, grandioso, justo, eterno, gracioso ele ouve as minhas orações, ele quer ter um relacionamento comigo, homem pecador, filho da ira, do diabo, do mundo, ele quer-me adoptar.
Quando oramos lembramo-nos de Hebreus 4.13 (todas as coisas estão nuas e patentes aos seus olhos?), nada posso esconder de Deus, e por isso é que se eu for sincero comigo mesmo a oração é um teste e uma resposta de Deus à minha condição espiritual.
Falamos muito de estar na presença de Deus! Reconhecemos o que é estar na presença de Deus que tudo vê? Que é Santo?
Atitude lógica é irmos a ele em humilhação, arrependimento e honestidade.
Hebreus 12.28-9 diz-nos que Deus é fogo consumidor!
Cuidado com a forma como me tenho achegado a Deus, cheguemo-nos a Deus com humildade, reverência e em arrependimento.

Como continua a oração? Interessante ver que a oração ensinada por Jesus inicia-se depois da invocação pela adoração e só depois para as minhas necessidades.
6 ou 7 petições, 3 respeito a Deus e à sua glória, e só depois respeito às minhas necessidades.
Faz-me confusão! Porque é que eu não hei-de ser directo? Começar pelo que me aflige?
Antes de batermos à porta, devemos guardar tempo e espaço para glorificar a Deus.
Temos adorado a Deus nas nossas orações? Temo-lo invocado por ser uma fórmula inicial, quanto tempo temos dedicado a Deus na nossa oração?
Mas, por vezes perdemos esta noção de Deus enquanto Deus! Deus dá-me e eu só peço. É para isso que ele serve! Obviamente que Deus, e penso que ficou claro no último estudo, Deus nos quer abençoar, ele quer-nos dar coisas (efésios 3.20 –pode fazer mais do que eu peço ou penso). Mas a oração do Pai Nosso mostra a importância da adoração.

Santificado seja o teu nome
a) já reconhecemos estar na presença de Deus
b) b) que ele é o nosso Pai
Agora chegamos ao nosso desejo de que o seu nome seja Santificado!
Santificado – reverenciado, considerado justo.
Que nome de Deus?
Ouvimos no estudo de Abraão alguns nomes, pelo menos um, de Deus.
Para os Hebreus Deus tinha-se apresentado com vários nomes, e perdemos isso na nossa tradução.
Os nomes de Deus apresentavam a sua natureza, o seu poder, os seus atributos.
Deus apresentou-se a Moisés como Jeová, eu sou o que sou, Deus auto-existente
El ou El Elhoim – poder, nome que mostrava o seu poder, a sua força
Jeová- Jireh – o senhor proverá
Jeová Nissi – O Senhor é o nosso pendão
Jeová Rapha – o Senhor cura
Jeová Shalom – o Senhor é a nossa paz
Jeová ra-ah- o Senhor é o nosso pastor
Jeová Shamah – o Senhor está presente

Através dos seus nomes conhecemos quem Deus é, e ao orarmos para que o nome ou nomes de Deus sejam santificados queremos que Deus seja conhecido desta maneira.
Quantos de nós conhecemos ou pensamos Deus desta maneira? Quantas vezes a nossa noção de Deus é completamente diferente da apresentação feita pela Bíblia?
Muitas vezes temos tido dificuldades ao ler, apresentar a Bíblia a outros, o que vão eles pensar? Que são histórias da carochinha. Quantas vezes estas pessoas ouviram/leram a Bíblia? Não sabem quem é, ou como é o Deus da Bíblia.
Ao orarmos Santificado seja o teu nome estamos a tomar uma decisão, eu vou falar aos outros deste Deus, na minha vida, na minha boca Deus será santificado, exaltado, apresentado.

Na oração sacerdotal o desejo de Jesus era este, que o Pai fosse glorificado, que o seu povo conhecesse Deus.
Quantas vezes temos invocado o nome de Deus em vão?
Quantas vezes tenho contado aos outros ou em voz alta as bênçãos? Tenho percebido e contado a bondade, o amor, a providência de Deus?

Oração do Pai Nosso convida-nos a conhecer Deus deste modo, relacional, que eu o conheça e que os outros através de mim o possam também conhecer.
Salmo 34-3 - Engrandecei ao SENHOR comigo; e juntos exaltemos o seu nome. Deus não se vai tornar maior pelas minhas acções, mas a sua grandeza e graça vai ser mais conhecida entre os homens.
Magnifiquemos ao Senhor – que as nossas palavras, acções, vidas espelhem a grandeza, o perdão, o amor de Deus. Sede meus imitadores, sede santos porque eu sou santo.

Santificado seja o teu nome –desejo que os outros se prostrem diante de Deus, em adoração à sua pessoa, em reverência, louvor e honra e acções de graças. Este Deus que é Pai Nosso.

Temos pensado assim? Orado assim? Que Deus é digno de todo o louvor e adoração? Que Ele é grande entre as nações? Que ele é soberano? Que ele cura? Que ele sustenta? Que ele é o nosso pastor?

E apesar dessa glória que tens, tu te importas comigo também – Deus enviou o seu filho para morrer pelo seu povo.
Salmo 111.10 – O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que cumprem os seus mandamentos; o seu louvor permanece para sempre. Temor reverente a Deus, iniciemos as nossas orações em adoração, reconhecendo a minha posição, reconhecendo a graça divina que adoptou filho da ira.
publicado por wherewego às 09:53

21.02.07
Mateus 5:5 – 8 (15) + Lucas 18: 9-14

Tema: Orações feitas a Deus. Nossa Comunhão com ele.

Introdução:
Comecemos pelo ensino de Jesus sobre a oração. Oração individual, não a das reuniões de oração, em comunhão com a Igreja, embora até nessas seja eu a falar com Deus, e nesse sentido é individual, embora mesmo a individual possa ser em conjunto, quando oramos pelos mesmos assuntos, mas isso fica para outro estudo. Espero não ter confundido!

Há uma comparação aqui feita entre os fariseus e os justos. E muitas vezes ficamos contentes em ver que os justos/crentes oram de um modo e os fariseus de outro. Ora, aqui o que me parece que existe é uma advertência, já que Jesus está a falar sobre o modo de vida (em todo o Sermão) do crente, está a falar para nós e não para os fariseus, assim não nos está tanto a mostrar o que os fariseus fazem, mas a advertirmo-nos para não cairmos no seu erro.

Reparem, Jesus está a mostrar-nos o terrível efeito do pecado. Jesus está a dizer-nos que o pecado pode seguir-nos até à presença de Deus, até mesmo à oração, o que pode impedir-nos de orar, pode impedir-nos de ter comunhão com o Deus Altíssimo.

O auto-orgulho e o egoísmo podem tomar o primeiro lugar da e na oração.
O pecado é uma disposição do coração e aqui os fariseus mostram-nos como podemos orar focados na sua pessoa, ou como nós podemos orar focados em nós, mais uma adoração a nós mesmos, do que a Deus – que bom sou eu como orava o fariseu na parábola.
Podemos correr o risco, e corremos, de em vez de estarmos na presença de Deus estarmos na nossa própria presença. De nos tornarmos o nosso próprio Deus por trás de uma linguagem piedosa.

A Bíblia diz-nos como o pecado impede a comunhão entre nós e Deus, e a oração é, antes de mais, comunhão com Deus. Habituámo-nos a catalogar os efeitos do pecado (adultério, alcoolismo, etc) mas esquecemo-nos de que o pecado é uma disposição de coração, quando nos esquecemos de Buscar primeiro o Reino de Deus, quando nos esquecemos ou perdemos de vista a comunhão com Deus estamos a pecar. O pecado segue-nos ao quarto, ao lugar secreto, ao nosso coração e ataca-nos de todo o lado.
Somos tentados antes, durante e depois da oração. Quando nos esquecemos do que estamos a orar, quando deixamos a oração para a cama e adormecemos nas primeiras frases, quando repetimos o que estamos a dizer porque não temos o nosso coração na humilhação de Cristo e não nos humilhamos perante Deus estamos a pecar.
Busquemos comunhão com Deus.

Lembremo-nos de como precisamos momento a momento, e durante a oração também, da graça, do amor, do perdão e da salvação divina. E Jesus está-nos a advertir não sejais como os fariseus, cheguem-se a Deus que Ele vos quer ouvir, cheguem-se a Deus como seus filhos, cheguem-se a Deus reconhecendo o vosso pecado, em arrependimento.

Em primeiro lugar a oração é estarmos a sós com Deus.
Tinha passagens para indicar esta realidade, mas basta dar alguns exemplos, Abraão esteve a sós com Deus quando pediu por Sodoma e Gomorra, Moisés esteve várias vezes a sós com Deus, Daniel estava a sós com Deus e Jesus levantava-se cedo e ia orar a sós com Deus, esteve 40 dias no deserto em oração! Temos nós estado a sós com Deus?

Porquê? Muitas vezes porque não nos apercebemos ou não buscamos a presença de Deus. Reconheçamos que Deus está perto de nós. Muitos hoje buscam sinais e maravilhas de Deus, a oração é um sinal de que Deus está presente nas nossas vidas e quer ter acção nas nossas vidas, temos orado ou enviado mails/telegramas a Deus?
E isto pode ser visto na parábola do fariseu e publicano, bem como nos versículos aqui em Mateus, quem é o foco da minha oração? Eu ou Deus?

Oração não tem a ver com destaque, neste caso com o meu destaque, tem a ver com comunhão, entre mim e Deus; com perdão, com conhecer a natureza de Deus e a nossa. Tem a ver com sabermos o tamanho e a posição de Deus e a nossa própria posição.
Com reconhecer e buscar a presença de Deus e um relacionamento com Ele.
Ainda que nós não o busquemos Deus mostra-nos que nos conhece (v. 8).

A palavra mais importante, para mim, nestes versículos é Orarás a teu Pai!
Não é um Deus impessoal, uma estátua que tem ouvidos e não ouve, olhos e não vê, boca e não fala. É um Deus que age, actua e nos fala. É um Deus que nos escolheu, buscou e fez-nos seus filhos. Adoptou-nos! Que nos salvou.
Como não ter comunhão com um Deus assim? Humilhemo-nos e busquemos a nosso Pai em oração.

v.7 – o poder da minha oração não tem poder pelo tamanho que dura ou pelas palavras que uso. Devo-me chegar a Deus pelo sangue de Jesus, pelo Seu nome, pela sua justiça, e não para ser visto ou tido pelos outros como um homem de oração.
A ideia aqui, era que os fariseus não podiam chegar até ao Templo para orar, eles iam parando a caminho e iam orando de modo que todos vissem que eles estavam a orar. E chegando ao Templo faziam o que o fariseu da parábola, para quê? Para que todos exclamassem Uau, como ele ora! Como se oração só tivesse poder quando exibida publicamente e duma forma alardeadora, barulhenta. E Jesus contrabalança a isto o orar em segredo!
Por vezes, quando oramos queremos exercer influência sobre os outros, mostrar que sabemos orar, não é para isso que a oração serve, existe.
Daí que a oração deve centrar a sua atenção em Deus, é uma oportunidade que Deus me tem dado para que eu possa falar com ele, é comunhão.

Quantos não têm orado ininterruptamente, como uma mantra, a oração do Pai Nosso? Os terços? Os islâmicos que oram todos virados para o mesmo lado, às mesmas horas, como se isso fosse o poder da oração. Não é a repetição ou a forma, é a certeza de que estamos na presença de Deus e que ele nos ouve.

v.5 os fariseu queriam a recompensa humana, Deus promete a resposta divina!
Devemos entender que estamos na presença de Deus, e para isso, e para que aprendamos a orar precisamos de gastar tempo a conhecer Deus, quem ele é, qual a sua vontade, e a pedir-lhe em oração o que o nosso coração deseja. Se a resposta não vier, ou melhor se a resposta não for a desejada então estamos a aprender a sua vontade, quão dolorosa ela seja, mas estamos a aprender a reconhecer a Sua vontade e devemos alterar nossa oração em virtude disso, devemos aprender das respostas de Deus e aprender a reconhecer a Sua resposta.

Entrar no Secreto – existem coisas que devemos deixar de fora! Entrar no esconderijo, onde só estão Deus e eu, esquecer o mundo e os seus problemas como realidade física e entregar os meus problemas, a minha vida, a minha realidade a Deus.
O meu coração precisa de se abrir e focar Deus (Sl. 86.11-12 - Ensina-me, SENHOR, o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispõe-me o coração para só temer o teu nome. Dar-te-ei graças, Senhor, Deus meu, de todo o coração, e glorificarei para sempre o teu nome)
Deus é Pai, justo, santo, majestoso, enviou seu filho ao mundo para me salvar e ao mesmo tempo que através dele eu possa falar com Deus.

Os versículos que lemos mostram-nos que devemos orar com fé, com a certeza absoluta de que Deus nos ouve, e se nos temos arrependido dos nossos pecados, que razão haverá para que ele não nos ouça?

Mateus 15:28 Então, lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã
Mateus 9:29 Então, lhes tocou os olhos, dizendo: Faça-se-vos conforme a vossa fé.
I João 5:14 e 15 E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito.

De outro modo, devemos orar com a certeza de uma resposta.
Marcos 11:24 Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco.
João 14:13 E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.
João 14:14 Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
João 15:7 Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.
João 15:16 Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.

Deixar só alguns exemplos de algo que fica claro nestes versículos.
O nosso Deus responde! Ouve e responde!
Salmos 3:4 Com a minha voz clamo ao SENHOR, e ele do seu santo monte me responde.
Salmos 4:3 Sabei, porém, que o SENHOR distingue para si o piedoso; o SENHOR me ouve quando eu clamo por ele
Salmos 6:9 o SENHOR ouviu a minha súplica; o SENHOR acolhe a minha oração
Salmos 40:1 Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.
Salmos 40:2 Tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos.
Salmos 34:7 O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem e os livra.
Salmos 34:17 Clamam os justos, e o SENHOR os escuta e os livra de todas as suas tribulações.
Salmos 34:18 Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido.

Resumindo, tenho buscado e tomado consciência da presença de Deus? Tenho buscado comunhão com o Deus Altíssimo? Tenho tirado tempo para o fazer? Não só para falar com Deus, mas também para me esquecer de tudo o resto, para me chegar a ele e demorar algum tempo com as coisas de Deus e com Ele, deixando de resto tudo o mais? Tenho perseverado na oração? Por duvidar, ou não exercitar a presença de Deus posso chegar a um ponto em que já me esqueci de que Deus existe, ou que ele me ouve! Tenho tirado tempo para estar com Deus, para estar em comunhão com Ele, para o conhecer e conhecer-me a mim, onde tenho pecado, que fé tenho depositado Nele, tempo para Deus trabalhar em mim.
Tenho-o feito com fé? Com certeza? Com alegria de que Deus é meu Pai, que ele me conhece, até os cabelos que tenho, que me ouve e responde? Tenho tido a certeza disso?

Oremos!
publicado por wherewego às 22:10

Das vezes em que preguei deduzo que pelo menos metade tenha sido nos profetas menores.
De Malaquias (os últimos são os primeiros...) até Jonas, passando por Habacuque (meu preferido) e Sofonias, já tivemos algumas lições de destreza bíblica.
As irmãs da igreja já aprenderam ou ensinaram onde ficam estes pequenos grandes livros.
publicado por wherewego às 12:16

Pediram-me para preparar uns estudos para a reunião de oração.
Afinal, os estudos mudaram-se para a ED.
Pediram-me para pregar sobre oração. Começámos em Mateus 6.5 e agora vamos viajar até à Oração do Pai Nosso, ainda que Jesus tenha ensinado esta oração, que começa por Pai estamos mais interessados em orar focados no nosso umbigo.
Logo, ou amanhã deixo o primeiro esboço.

Fiquei assombrado por pregar sobre oração. Procurei o que tinha. Livros sobre oração, especificamente, eram poucos, quase inexistentes. De qualquer modo, tenho um monte de cerca de dez obras que servem de apoio.
Por momentos fugimos dos profetas menores (os meus livros favoritos).
publicado por wherewego às 12:12

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