12.12.07
Ontem, andei com dois livros debaixo do braço.
Boca do Inferno (de Ricardo Araújo Pereira) e Noite (de Elie Wiesel).
Hoje, continuo com Boca do Inferno, mas passei para o 2º da trilogia/tríptico de Wiesel, Amanhecer.
A pergunta remete para o humor de um, e para o horror do outro.
publicado por wherewego às 10:56

11.12.07
Caro Ricardo Araújo Pereira,

comprei ontem o seu livro Boca do Inferno, e apesar de não ter nada sobre aquela maravilha da natureza ali para os lados de Cascais, não é por isso que escrevo este post.
A razão é mais forte. Sou daqueles que gostam dessa maravilhosa invenção que é o marcador de livros. Ainda assim, raramente os compro, e aproveito os que são oferecidos, nos livros, nas bibliotecas, pelas Câmaras (Municipais, pois claro), etc.
E não, não tenho nada a opôr em relação ao marcador do seu livro. É feito num material bem aceitável, com o desenho da capa e bem bonitinho. Uma boa forma de marketing, pois claro. Mas, uma forma bonita, ou "linda".
E é pelo "linda" que começo a escrever a minha preocupação.
Aparentemente, colocar um marcador num livro não tem grande arte ou saber (antes de o livro ser vendido, não fala da actividade do leitor em marcar a página).
Ora, normalmente aceito o marcador no meio do livro. O tipo (há gente que faz disto um emprego?) abre o livro, coloca o marcador, abre mais um, coloca mais um marcador, ao fim de alguns minutos vai à casa de banho e fumar um cigarro ou beber um café, e volta à penosa tarefa.
Agora, há alturas em que a posição (ou a folha) em que o marcador está colocado pode indicar alguma coisa.
Ontem, quando abri o seu livro, o marcador estava na página 14, como que indicando a página onde o livro começa.
Eu, que nestas coisas, não me dirijo pelo pensamento de ninguém e virei as páginas, simplesmente para ver se a folha de rosto estava bonita e tal. E tirando as mariquices das folhas vermelhas (Benfiquista até mais não, chiça!!!), não desgostei, confesso. Mas, vi que havia uma única crónica dividida pelo marcador.
A crónica "linda" sobre o "mais conhecido e apreciado poeta português" da actualidade, o Grande (e "lindo") Tony Carreira.
Fiquei siderado, pesaroso e ainda vou hoje às diferentes livrarias e grandes superfícies ver se a colocação do marcador foi falta de atenção ou um acto consciente. Claro, que antes de mais terei de ver onde está o marcador onde comprei o livro, não vou atacar toda a gente, quando o problema pode ser com um livreiro particular.
De qualquer modo, tenha cuidado, isto é uma atitude lamentável e xenófoba (belo nome para uma futura cria), não só para o poeta, mas para a sua crónica, as well.

Seu,
publicado por wherewego às 10:50

mais sobre mim
Fevereiro 2011
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9
10
11
12

13
15
16
17
18
19

20
21
22
23
24
25
26

27
28


arquivos
2011:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2010:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2009:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2008:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2007:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2006:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2005:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


2004:

 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


pesquisar
 
comentários recentes
"Pandev nao mentiu" "Pandev no mintió"
Jornalistas desportivos madrilenos desrespeitam DI...
Don Andrés Amorós Guardiola.....¿Mourinhista?
forcinha amigo :)
se calhar eles arrumam as coisas por secções: mass...
olha que tu também tens as tuas taras a arrumar co...
Já eu tenho no policial um dos meus géneros de ele...
Policiais nunca foi algo que me atraísse muito par...
Na minha opiniao, investir em gato fedorento é sem...
ah... a riqueza de descrever as coisas simples! go...
blogs SAPO