A Bíblia chama a igreja de Corpo de Cristo, aliás, elucida a questão dizendo que Cristo é a cabeça.

Diria que muitos dos nossos problemas, enquanto igreja, advêm das duas definições acima dadas.

Nem funcionamos enquanto corpo, por vezes parecemos um filme de terror, com membros estropiados, cada um para o seu lugar. E nem Cristo tem sido a cabeça, temos ficado satisfeitos em sermos a nossa própria cabeça, ou a da Igreja, esperando que outros sejam o corpo.

Assim não vamos lá!

Ao lermos I Samuel 3 vemos que nem sempre compreendemos Deus, que é possível ouvirmos Deus sem o notarmos.

Mas, partindo do princípio que somos criaturas finitas, com compreensão e comunicação finita não deixa de ser maravilhoso que um Deus infinito queira e consiga comunicar connosco.

Interessante é o facto de por algumas vezes (a burra de Balãao e os corvos que alimentaram Elias) serem os animais a nos ensinar a servir. Contra a sua natureza agem de acordo com a Sua Vontade.

Nós? Aninhados no nosso ser, no nosso orgulho inventamos desculpas ou esperamos uma cura para a surdez.

O Espírito Santo deve ser a pessoa mais incompreendida da Trindade, começando no facto de muitos não o reconhecerem imediatamente como uma pessoa, mas como poder.

Lendo os textos dos Evangelhos é interessante ver que tudo o que Jesus faz fá-lo consciente da presença, ajuda e dependência do Espírito Santo. (Lucas 4.1).

Infelizmente, tentamos ter o poder do Espírito Santo sem procurar, com o mesmo finco, os seuss frutos.

Porque na realidade, viver no Espírito é procurar os frutos do mesmo.