The Host, filme que estreia esta 5ªFeira, não é fácil de definir. Não foi o que estava à espera, mas não fiquei indiferente. Em primeiro lugar The Host não é, como já disse, facilmente catalogável. Mas o que me parece interessante neste campo é que me parece que o filme não é um filme de acção, com um monstro, com humor, mas é uma amálgama de géneros, amálgama bem definida dentro de si mesmo. Digo isto achando que o registo dos actores se vai alterando ao longo do filme, tendo em conta cada género explorado.
The Host conta a história de uma família (pai, três filhos e neta) que vê a neta ser raptada por um monstro. Daqui para a frente vemos a tentativa da família se livrar dos braços governamentais, e dirigir-se ao combate final contra o monstro.
O filme consegue ter um gostinho neo-realista (really), acção, comédia, drama, mas soçobra no campo do suspense.
É estranho, e a mim dividiu-me, não era o que estava à espera, e fiquei um pouco desiludido, mas é um filme para rever e tornar a pensar nele.
De qualquer modo, é uma lufada de ar fresco. E os efeitos especiais não são, mesmo nada, de deitar fora.
6.5/10